Parte do Templo de Bel, na Síria, segue intacta após explosão, diz governo
Estado Islâmico provocou explosão no pátio do templo que fica em Palmira.
Recentemente, o templo de Baalshamin foi destruído pelos jihadistas.
A estrutura do edifício e a colunata frontal parecem intactas no Templo de Bel na cidade antiga de Palmira, na Síria, após a explosão registrada no domingo (30), afirmou nesta segunda-feira à AFP o diretor de Antiguidades e Museus do país. A explosão teria acontecido no pátio.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e militantes afirmaram mais cedo que os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) explodiram uma parte do templo de Bel, o mais importante deste conjunto arqueológico considerado patrimônio da humanidade.
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"Segundo as informações que recebemos, os jihadistas do EI provocaram uma explosão no domingo no pátio do templo, mas a parte fechada e a colunata frontal estão intactas", declarou Maamun Abdelkarim, diretor de Antiguidades.
"O pátio é imenso, tem 43.000 metros quadrados, e os funcionários dos serviços de Antiguidades não foram autorizados pelos jihadistas a aproximar-se", afirmou.
Recentemente, o Estado Islâmico explodiu o templo de Baalshamin que também ficava na cidade de Palmira.
Palmira, que fica na província de Homs, região central da Síria, é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco. A localidade foi conquistada em maio pelo EI, que destruiu várias joias arqueológicas no Iraque, país vizinho da Síria, no qual também está bem implantado.
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