18 agosto 2015

Imigrante argentino é salvo da morte após arma de bandido falhar; vídeo

18/08/2015 12h34 - Atualizado em 18/08/2015 15h46

Imigrante argentino é salvo da morte após arma de bandido falhar; vídeo

Vídeo mostra homem puxando o gatilho, mas pistola não funciona.
Dominicano foi executado pela quadrilha de falsificadores de passaporte.

Do G1 Rio
Imagens feitas por uma câmera de segurança numa rua da favela Cesar Maia, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, e divulgadas nesta terça-feira (18) no RJTV mostram o momento em que dois integrantes da quadrilha de falsificadores de passaportes brasileiros matam um imigrante ilegal dominicano e ferem um argentino.  A quadrilha é da Cidade de Deus, na Zona Oeste.
Os imigrantes tinham procurado a quadrilha em busca de passaportes falsos. O vídeo mostra primeiro pessoas correndo por causa de disparos de tiros. O dominicano identificado como Júnior Acosta morreu no local. As imagens mostram também o momento em que outro estrangeiro, um argentino, tenta fugir e leva um tiro na perna. O suspeito ainda tenta atirar na cabeça do argentino, mas a arma falha. Ele vai embora na garupa de uma moto que dava cobertura ao crime, enquanto o estrangeiro consegue escapar e é levado para um hospital. Mas foge da unidade hospitalar assim que a mulher dele chega ao local.
O dominicano, segundo a polícia, estava com um documento com o nome do filho de da mulher que é apontada como a líder da quadrilha: Maria Célia de Assis. Ela e a filha Gisele Irinéia da Silva foram presas por homicídio qualificado na operação desta terça-feira.
A polícia diz que a quadrilha levou dos dois US$ 6 mil — cerca de R$ 15,5 mil — pelos documentos falsos. Os suspeitos que mataram Acosta foram identificados pela corproação como: Douglas de Carvalho da Costa, que aparece atirando nas imagens, e Edmilson Vilas Boas de Abreu, que dirigia a moto, no momento do crime. Os dois estão foragidos.
Argentino foge após perceber que arma falhou (Foto: Reprodução / Globo)Argentino foge após perceber que arma falhou (Foto: Reprodução / Globo)
Segundo o delegado Daniel Rosa, da DH, o que começou a levantar suspeitas da polícia foi o fato de Célia ter ido à delegacia pedir os documentos e pertences do dominicano. Ela tentou se identificar como irmã da vítima.
"Ainda vamos investigar o que os imigrantes iam fazer com esses passaportes. As suspeitas presas ainda não prestaram depoimento. Mas vamos ouvi-las e aprofundar as investigações", disse Rosa, acrescentando que o dominicano era empresário e que não tem informações sobre o argentino que fugiu.

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