Aluna agredida dentro de escola diz à polícia que era ameaçada por colega
Vídeo mostra que vítima recebeu vários chutes e tapas, em Goiás; assista.
Delegado concluiu investigação e audiência já foi marcada no Poder Judiciário.
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A estudante de 14 anos que foi agredida dentro de uma escola disse em depoimento à Polícia Civil que era ameaçada pela colega, de 15, em Itumbiara, no sul goiano. Um vídeo registra a confusão(assista acima).
“Ela fala que desde que entrou na escola era ameaçada pela agressora por causa do ex-namorado. Ela tentava intimidar por olhar, gestos e verbalmente também”, disse ao G1 o delegado responsável pelo caso,Lucas Finholdt. A suspeita se apresentou na delegacia, mas se manteve em silêncio.
A confusão aconteceu na terça-feira (11), no Colégio Estadual Polivalente. Um vídeo gravado no momento da briga mostra que, mesmo caída, a aluna mais nova recebe inúmeros tapas e chutes.
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Na gravação é possível ver que colegas chegaram a passar pelo local, mas não separaram as adolescentes. A confusão só terminou quando uma funcionária da unidade notou a briga e retirou a aluna que estava apanhando do local.
De acordo com o delegado, a menor não se machucou. “Chamou a atenção que, apesar de a filmagem ter mostrado violência, ela não ficou com nenhuma lesão, foi bem superficial”, disse.
Segundo a direção da unidade, a vítima teve um relacionamento com o antigo namorado da agressora, o que motivou a rixa. A instituição informou ainda que a aluna agredida provocava a outra adolescente, dizendo que ela namorou o ex da suspeita.
A Subsecretaria Regional de Educação informou que os pais das duas estudantes foram chamados ao colégio. Elas foram advertidas e passaram a estudar em horários diferentes para evitar novas confusões. O órgão informou ainda que um vigilante foi transferido para a unidade para ajudar na segurança dentro do colégio.
Investigação
O delegado explicou que foram instaurados dois boletins de ocorrência circunstanciados contra a menor. Um deles foi pedido pela família da vítima, pelos atos infrancionais análogos aos crimes de ameaça e lesão corporal. Já o outro, pela coordenação da escola por desacato e injúria.
O delegado explicou que foram instaurados dois boletins de ocorrência circunstanciados contra a menor. Um deles foi pedido pela família da vítima, pelos atos infrancionais análogos aos crimes de ameaça e lesão corporal. Já o outro, pela coordenação da escola por desacato e injúria.
A Polícia Civil concluiu as investigações. Uma audiência foi marcada para o próximo dia 18, no Poder Judiciário. "A consequência seria eventual imposição de medida socioeducativa, que pode ser obrigação de reparação de danos, advertência e até prestação de servidos à comunidade", explicou o delegado.
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