30 novembro 2014

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Free five days!
Your life you'll never be the same.

26 novembro 2014

Chinese cement co. USD2Bn revenues seeking USD500M from foreign investors

Trust you're well.

This week BankerBay brings an opportunity to invest in one of the largest State-owned building material co. in China with USD2Bn revenues with an investment range of USD50-500M.

A 30 yrs. old state-owned group in China, spinning off the building material assets and seeking USD815M for a 40% stake. The consortium is led by a major Chinese Investment bank which will manage the deal with a commitment of USD315M. They are looking for co investors ex-China to fund the remaining USD500M in Equity or Debt. Majority of the funds will be used for company?s expansion plans in Africa and Asia, while rest are going to the existing shareholders including the SASAC. Company has revenue of USD1.8B(2013)/USD3.5B(2017E). Target company is expected to IPO within 4 years after investment, with M&A as another exit option.
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The BankerBay Team

17 novembro 2014

Britânico e francês estariam entre executores de decapitações do EI

France Presse
17/11/2014 10h20 - Atualizado em 17/11/2014 10h20

Britânico e francês estariam entre executores de decapitações do EI

Pai de britânico de 18 anos disse que seu filho pode estar em vídeo.
Estado Islâmico anunciou a execução do refém americnao Peter Kassig.

Da France Presse
Em vídeo divulgado na internet, IS diz ter executado refém norte-americano Rahman Kassig (Foto: AFP Photo-Kassig Family)Em vídeo divulgado na internet, IS diz ter executado
refém norte-americano Rahman Kassig (Foto: AFP
Photo-Kassig Family)
Um britânico de 20 anos pode figurar entre os jihadistas presentes no vídeo do grupo Estado Islâmico (EI) que mostra a execução do refém americnao Peter Kassig e de outros 18 homens apresentados como soldados sírios, afirmou o pai do rapaz ao jornal "Daily Mail'.
"Não tenho certeza, mas parece ser meu filho", declarou Ahmed Muthana, 57 anos.
O britânico em questão seria Nasser Muthana, um estudante de medicina originário de Cardiff (Grã-Bretanha). O jornal britânico publicou fotos capturadas do vídeo mostrando seu rosto.
"Ele deve agora viver com medo de Deus por ter matado', afirmou o pai. Indagado pelo jornal se estaria disposto a perdoar o filho pelo que fez, ele foi taxativo: 'Não. Ou ele está louco ou há algo de errado"

Estado Islâmico torturou crianças curdas, diz grupo de direitos humanos

Reuters
04/11/2014 11h23 - Atualizado em 04/11/2014 11h23

Estado Islâmico torturou crianças curdas, diz grupo de direitos humanos

Reféns foram forçados a ver vídeos de decapitações.
Vítimas também foram agredidas com cabos durante cativeiro.

Da Reuters
Os militantes muçulmanos sunitas sequestraram um grupo de crianças no dia 29 de maio, quando retornavam para a cidade síria de Kobane após prestarem um exame escolar na cidade de Aleppo, e libertaram os últimos 25 reféns em 29 de outubro.
Estado Islâmico assumiu o controle de faixas territoriais de Iraque e Síria, declarando um califado islâmico transfronteiriço. Seus combatentes mataram ou forçaram a fuga de muçulmanos xiitas, cristãos e outras comunidades que não partilhem as crenças que o grupo radical tem do Islã.
O abuso de mais de 150 crianças configura um crime de guerra, segundo a Humans Right Watch, que citou testemunhos colhidos em entrevistas com quatro garotos que estavam no grupo sequestrado.
As crianças descreveram serem forçadas a orar cinco vezes ao dia e serem submetidas a intensa doutrinação religiosa, assim como serem forçadas a assistir vídeos do Estado Islâmico em combate e da decaptação de prisioneiros, disse a organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova York.
"Aqueles que não se conformavam com o regime eram espancados. Eles batiam em nós com uma mangueira verde ou um cabo grosso com um fio dentro. Eles também batiam na sola dos nossos pés", disse um dos garotos, segundo a entidade.
"Eles algumas vezes encontravam desculpas para bater em nós por nenhuma razão... Eles nos fizeram aprender versos do alcorão e bateram naqueles que não conseguiram aprendê-los."
Os garotos disseram não terem recebido nenhum justificativa para o sua libertação, se não de que sua educação religiosa estava concluída. A última criança a ser libertada buscava agora asilo na Turquia, disse o organização humanitária.
Aqueles cujos familiares integravam a milícia curda chama YPG, que tem defendido Kobani, foram destacados para receberem castigos, disseram as crianças.
Seu algozes, que vieram da Síria, Jordânia, Líbia, Tunísia e Arábia Saudita, "disseram a eles para darem os endereços de seus familiares, primos, tios, afirmando que 'quando formos a Kobane, vamos pegá-los e cortá-los'. Eles consideravam o YPG como infiel", disse um garoto de 15 anos.
Outras crianças e adultos curdos continuam em cativeiro, disse a organização humanitária. Acredita-se também que o Estado Islâmico mantenha até 10 ocidentais como prisioneiros, incluindo jornalistas.

13 novembro 2014

Dinamarca é único de 142 países onde mulher ganha mais que homem

A Dinamarca é o único país, numa lista de 142, em que as mulheres ganham mais do que os homens. A conclusão é do estudo "Diferenças Globais entre Gêneros - 2014", divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
Na Dinamarca, a renda média anual das mulheres é de US$ 43.316 (R$ 112.400), enquanto a dos homens é de US$ 42.226 (R$ 109.570).
O salário médio delas, assim, equivale a cerca de 103% do salário médio deles.
O segundo país em que a situação das mulheres é mais favorável com relação à renda é a Austrália.
Lá, porém, eles ainda ganham mais do que elas. A renda média anual do homem australiano é de US$ 44.621 (R$ 115.780) e a da mulher é de US$ 43.023 (R$ 111.640).
Elas recebem, assim, cerca de 96% do salário médio deles.

África: rendas parecidas, mas muito baixas

Os outros países mais bem colocados no ranking são africanos: Tanzânia, Quênia e Botsuana. Neles, as rendas de homens e mulheres são próximas, mas também muito baixas.
Na Tanzânia, por exemplo, os homens recebem em média US$ 1.748 (R$ 4.540) por ano e as mulheres, US$ 1.618 (R$ 4.200).

Brasil na 69ª posição

O Brasil aparece na posição de número 69 da lista. A renda média anual dos homens no país, segundo o estudo, é de US$ 18.402 (R$ 47.750), e a das mulheres é de US$ 10.821 (R$ 28.080).
Isso significa que elas recebem, em média, 59% do salário deles.
Países com maior igualdade de renda (renda média anual estimada em dólares)
  • 1
    Dinamarca
    Mulheres: US$ 43.316 - Homens: US$ 42.226
  • 2
    Austrália
    Mulheres: US$ 43.023 - Homens: US$ 44.621
  • 3
    Tanzânia
    Mulheres: US$ 1.618 - Homens: US$ 1.748
  • 4
    Quênia
    Mulheres: US$ 2.054 - Homens: US$ 2.238
  • 5
    Botsuana
    Mulheres: US$ 13.382 - Homens: US$ 15.998
  • 6
    Vietnã
    Mulheres: US$ 4.510 - Homens: US$ 5.498
  • 7
    Eslovênia
    Mulheres: US$ 25.544 - Homens: US$ 31.443
  • 8
    Moçambique
    Mulheres: US$ 883 - Homens: US$ 1.098
  • 9
    Suécia
    Mulheres: US$ 37.788 - Homens: US$ 47.978
  • 10
    Burundi
    Mulheres: US$ 661 - Homens: US$ 841
  • 69
    Brasil
    Mulheres: US$ 10.821 - Homens: US$ 18.402
Fonte: Fórum Econômico Mundial

12 novembro 2014

Top 10 maiores doadores do mundo: Top 10 largest donors in the world

Que Deus possa continuar abençoando estes homens para que eles possam continuar abençoado todos os homens! Eu profetizo a benção sobre vocês e suas famílias em nome de Jesus!

Que haja cura, libertação e salvação em suas casas, Amém!
Profeta Rogério de Oliveira.
O Senhor também colocou em meu coração o abençoar, também sou doador. Eu escuto o choro dos órfãos e das viúvas.
"May God continue to bless these men so they can continue blessed all men! I prophesy the blessing upon you and your families in the name of Jesus!
That there is healing, deliverance and salvation in their homes, Amen!
Prophet Rogério de Oliveira.
The Lord also has put in my heart to bless, I am also a donor. I hear the cries of orphans and widows."


Top 10 maiores doadores do mundo


bill gates

Bill Gates

Doações:US$ 28 bilhões
Patrimônio:US$ 66 bilhões
Gates se aposentou da presidência da Microsoft, e hoje gerencia e controla a maior instituição de caridade do mundo – a Fundação Bill e Melinda Gates. Juntos gerenciam mais de 38 bilhões para melhoria de vida, saúde, educação e avanço na cura de doenças.
Warren Buffett entre os maiores doadores

Warren Buffett

Doações:US$ 17,25 bilhões
Patrimônio:US$ 46 bilhões
Warren fez uma promessa de doar mais de 30 bilhões a fundação Bill e Melinda Gates ao longo de 20 anos e quando morresse, toda a sua fortuna será revertida na filantropia.
George Soros

George Soros

Doações:US$ 8,5 bilhões
Patrimônio:US$ 19 bilhões
Tido como um doador eclético, Soros apoia as mais diversas causas, como a luta contra o racismo americano, transparência dos governos, pesquisas, combate a pobreza e outros.
Gordon Moore

Gordon Moore

Doações:US$ 5 bilhões
Patrimônio:US$ 4,8 bilhões
O ex-CEO e fundador da Intel reverteu cerca de 5 bilhões em ações para controle da Fundação Gordon e Betty Moore que se concentra pesquisas de avanço da ciência, conservação ambiental, e reeducação da medicina.
Carlos Slim Helu

Carlos Slim Helu

Doações:US$ 4 bilhões
Patrimônio:US$ 69 bilhões
O homem mais rico do mundo diz se sentir mais satisfeito em criar postos de trabalho do que doar a obras de caridade. Ao longo dos anos, reverteu 4 bilhões para Fundação Carlos Slim com ações sociais de inclusão digital e saúde na América latina.
Eli Broad

Eli Broad

Doações:US$ 3,5 bilhões
Patrimônio:US$ 6,3 bilhões
Broad investiu em incentivos aos profissionais da educação, construiu museus e doou sua coleção de obras de arte. Também financia institutos em Harvard e MIT para o avanço nas pesquisas de células-tronco.
George Kaiser

George Kaiser

Doações:US$ 3,3 bilhões
Patrimônio:US$ 10 bilhões
Suas obras de caridade é revertida na cidade onde reside – Tulsa/Oklahoma nos EUA. Criou a Fundação Família Kaiser para ajudar as mulheres a sair das drogas e prostituição, criou clinicas médicas especializadas na mulher e ajudou na construção de centros educacionais infantis na cidade.
Michael Bloomberg

Michael Bloomberg

Doações:US$ 2,8 bilhões
Patrimônio:US$ 25 bilhões
Segundo o mesmo, já ajudou mais de 850 instituições de caridade e fez ações para o controle do tabagismo e armas. Também contribui financeiramente a instituições de artes e a Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio.
Azim Premji

Azim Premji

Doações:US$ 2,1 bilhões
Patrimônio:US$ 15,9 bilhões
O filantropo, dono da Wipro Tecnologias, criou a Fundação Azim Premji em 2001 com objetivo de melhorar a educação na região central da Índia. Abriu nos últimos anos, a Azim Premji University para treinar professores e melhorar a qualidade das aulas.
10°James Stowers

James Stowers

Doações:US$ 2 bilhões
Patrimônio:US$ 100 milhões
Formado em medicina, James investiu sua fortuna no Instituto Stowers de Pesquisa Médica nos EUA. Realiza pesquisas e buscas incansáveis para cura do câncer, diabetes, doença cardíacas e outros.


Leia mais em: http://top10mais.org/top-10-maiores-doadores-do-mundo/#ixzz3IsUos3IT

06 novembro 2014

Gays are under pressure to change sex and escape the death penalty in Iran

Iran is one of the few countries where homosexual acts are punishable by death. Clerics, however, accept the idea that a person might be trapped in a body of the wrong sex. Gays can be forced to undergo a sex change surgery - and to avoid this, many fleeing the country.

Created in Iran, Donya kept his shaved or short hair and wore hats instead of scarves. Came to visit a doctor to try to stop his bleeding.

"I was very young and did not really understand me," he says. "I thought if I could stop my period, I would be more masculine."

If police asked his identity and to notice that she was a woman, he says, would censor him: "Why are you so go change your sex?
"Marie, 37, deixou o Irã há cinco meses. Ela cresceu como menino, Iman

Gays sofrem pressão para mudar de sexo e escapar da pena de morte no Irã

Gays sofrem pressão para mudar de sexo e escapar da pena de morte no Irã

Ali Hamedani
Da BBC Persa
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  • BBC
    Marie, 37, deixou o Irã há cinco meses. Ela cresceu como menino, Iman
    Marie, 37, deixou o Irã há cinco meses. Ela cresceu como menino, Iman
O Irã é um dos poucos países em que atos homossexuais são punidos com a morte. Clérigos, no entanto, aceitam a ideia de que uma pessoa pode estar presa em um corpo do sexo errado. Gays podem ser forçados a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo - e, para evitar isso, muitos fogem do país.

Criado no Irã, Donya manteve seu cabelo raspado ou curto e usava bonés em vez de lenços. Chegou a visitar um médico para tentar interromper sua menstruação.

"Eu era muito jovem e realmente não me entendia", diz. "Pensei que se pudesse parar minha menstruação, ficaria mais masculina."

Se policiais pedissem sua identidade e notassem que ela era mulher, diz, iriam censurar-lhe: "Por que você está assim? Vá mudar seu sexo".
BBC
A lésbica Donya, 33, fugiu para o Canadá, onde vive com o filho


Esta tornou-se sua ambição. "Eu estava sob tanta pressão que queria mudar meu sexo o mais rápido possível", diz.

Por sete anos, Donya submeteu-se a um tratamento hormonal que lhe engrossou a voz e lhe fez crescer pelos no rosto.

Mas quando os médicos propuseram a cirurgia, ela conversou com amigos que haviam se submetido à operação e tinham enfrentado "muitos problemas". Começou a se questionar se essa era a melhor opção para ela.

"Eu não tinha acesso fácil à internet. Muitos sites são bloqueados. Comecei a pesquisar com a ajuda de alguns amigos que estavam na Suécia e na Noruega", conta.

"Comecei a me conhecer melhor... Eu aceitei que era lésbica e estava feliz com isso".

Mas viver no Irã como homem ou mulher abertamente gay é impossível. Donya, agora com 33 anos, fugiu para a Turquia com seu filho de um breve casamento, e depois para o Canadá, onde recebeu asilo.

Não é uma política oficial do governo iraniano forçar homens ou mulheres homossexuais a mudarem de sexo, mas a pressão pode ser intensa.

Em 1980, o fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini, emitiu uma fatwa - uma legislação islâmica - permitindo a cirurgia de mudança de sexo. Aparentemente, após ser convencido em um encontro com uma mulher que disse estar presa no corpo de um homem.

'Doentes'

Shabnam - nome fictício - é psicóloga em uma clínica estatal do Irã e diz que alguns gays acabam sendo forçados a fazer a cirurgia. Médicos são orientados a dizer a homens e mulheres gays que eles estão "doentes" e precisam de tratamento. Pacientes gays são encaminhados a clérigos para que sua fé seja fortalecida.

As autoridades "não sabem a diferença entre identidade e sexualidade", explica Shabnam.

Não há informações confiáveis sobre o número de operações de mudança de sexo realizadas no Irã. Khabaronline, uma agência de notícias alinhada com o governo, disse que os números subiram de 170 em 2006 para 370 em 2010. Mas um médico de um hospital iraniano disse à BBC que só ele realiza mais de 200 dessas operações todos os anos

Em outros países, mudar a sexualidade de uma pessoa é um processo complexo, que envolve psicoterapia, tratamento hormonal e, algumas vezes, grandes operações - durando anos.

Nem sempre é o caso no Irã.

"Eles [as autoridades] mostram o quão fácil pode ser", diz Shabnam. "Prometem te dar documentos legais e, mesmo antes da cirurgia, permissão para andar na rua vestindo o que quiser. Prometem te conceder um empréstimo para pagar a cirurgia", exemplifica.

Os defensores destas políticas oficiais salientam o lado positivo das medidas, argumentam que os transexuais iranianos recebem ajuda para ter uma vida decente e que gozam de mais liberdade do que em muitos outros países.

Mas a preocupação é que a cirurgia de mudança de sexo esteja sendo oferecida para pessoas que não são transexuais - e sim homossexuais.

"Está ocorrendo uma violação de direitos humanos", acredita Shabnam. "O que me deixa triste é que as organizações que deveriam ter um propósito humanitário e terapêutico podem estejam do lado do governo ao invés de olhar para o ponto de vista das pessoas."

Ovelha negra

Psicólogos sugeriram uma mudança de sexo para Soheil, um jovem gay iraniano de 21 anos. A família exerceu grande pressão para que ele concordasse com a operação.
BBC
Soheil, 21, foi pressionado pela família para fazer uma cirurgia de mudança de sexo


"Meu pai veio me visitar em Teerã com dois parentes", diz ele. "Eles fizeram uma reunião para decidir o que fazer sobre mim. Disseram: 'Ou você muda seu sexo ou vamos te matar. Não deixaremos que você viva nessa família'".

Soheil foi mantido em casa, na cidade portuária de Bandar Abbas, sob vigilância da família. Um dia antes da operação, conseguiu escapar com a ajuda de amigos. Eles lhe deram um bilhete de avião e o jovem voou para a Turquia.

O país, que não requer vistos de cidadãos iranianos, é muitas vezes o primeiro destino de quem foge. De lá, eles muitas vezes pedem asilo em um terceiro país da Europa ou América do Norte. A espera pode levar anos e, mesmo na Turquia, eles são alvo de preconceito e discriminação, especialmente em pequenas cidades socialmente conservadoras.

Arsham Parsi, que cruzou a fronteira do Irã para a Turquia de trem em 2005, vive na cidade de Kayseri, na região central do país. Ele foi espancado e teve tratamento hospitalar para deslocamenteo de ombro negado simplesmente por ser gay. Depois disso, não saiu de casa por dois meses.

Mais tarde, Parsi se mudou para o Canadá e criou um grupo de apoio para gays iraniano. Ele diz receber centenas de pedidos de ajuda por semana. Já auxiliou cerca de mil pessoas a deixar o Irã nos últimos dez anos.
BBC
Arsham Parsi hoje vive no Canadá e ajuda iranianos a deixar o país


Alguns fogem para evitar a cirurgia de mudança de sexo, mas outros descobriram que ainda enfrentam preconceito apesar de se submeter ao tratamento. Parsi estima que 45% das pessoas que fizeram a cirurgia não são transexuais, mas gays.

'O que é ser lésbica?'

Eis um exemplo: recentemente, uma mulher o consultou com dúvidas sobre a cirurgia. Ele perguntou se ela era transexual ou lésbica. Ela não sabia responder, porque ninguém nunca havia lhe explicado o que era "ser lésbica".

Marie, de 37 anos, deixou o Irã há cinco meses. Ela cresceu como menino, Iman, mas estava confusa sobre sua sexualidade e foi declarada por um médico iraniano como sendo 98% do sexo feminino. Por isso, acreditou que precisaria mudar de sexo.

A terapia hormonal parecia ter-lhe trazido mudanças positivas, como o crescimento dos seios. "Isso me fez sentir bem", diz. "Eu me senti bonita."

Finalmente, Marie submeteu-se à operação - e veio a sensação de estar "fisicamente danificada".

Ela se casou com um homem, mas a relação terminou rapidamente. Assim como qualquer esperança de que a vida como mulher seria melhor.

"Antes da cirurgia, as pessoas me viam e diziam: 'Ele é tão feminino, ele é tão feminino'", diz Marie.

"Após a operação, sempre que eu queria me sentir como mulher, ou me comportar como mulher, todo mundo dizia: 'Ela se parece com um homem, ela é viril'. [A cirurgia] não ajudou a reduzir os meus problemas. Pelo contrário."

Marie diz que, se "estivesse em uma sociedade livre, gostaria de saber se seria como sou agora e se eu teria mudado meu sexo".

"Não tenho certeza", responde.

"Estou cansada. Cansada de toda a minha vida. Cansada de tudo."