08 junho 2015

Sobre Levy, Dilma diz que é injusto e errado tratá-lo como 'judas'

Sobre Levy, Dilma diz que é injusto e errado tratá-lo como 'judas'

Em Brasília
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  • Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
    Dilma (à dir.) falou após pedalar por 45 minutos nas redondezas do Palácio da Alvorada
    Dilma (à dir.) falou após pedalar por 45 minutos nas redondezas do Palácio da Alvorada
A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo (7) ao jornal "O Estado de S. Paulo" que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não pode ser transformado em um "judas" por causa das medidas impopulares do ajuste fiscal.
Trata-se de uma defesa prévia das críticas contra o titular da Fazenda que o PT planeja lançar a partir de quinta-feira (11), ao promover o 5º Congresso do partido, em Salvador.
"Não se pode fazer isso, criar um judas. Isso é mais fácil. É bem típico e uma forma errada de resolver o problema", afirmou Dilma em um café da manhã após pedalar por 45 minutos nas redondezas do Palácio da Alvorada com a reportagem do jornal.
Na conversa, a presidente tratou de temas em debate no Congresso, como a revisão da desoneração da folha salarial de setores econômicos e a terceirização.
Segundo Dilma, a desoneração "é fundamental para o país porque reduz perdas fiscais." A presidente disse não ser contra a terceirização, mas que é necessário ter cuidado para que ela não aumente a informalidade no mercado de trabalho. Afirmou, ainda, que não há crise entre o Planalto e o Congresso.
Questionada sobre o escândalo da Petrobras, Dilma disse que a estatal virou a página na crise e recuperou a capacidade de produzir. A presidente afirmou ser contra a redução da maioridade penal, assunto que também está na pauta do Congresso.
"Eu não sou a favor por um motivo muito simples: onde ocorreu, ficou claro que isso não resultava em proteção aos jovens", disse.
Dilma também fez comentários sobre o escândalo de corrupção que atingiu a Fifa. Para a presidente, "quem tiver de ser punido, que seja". Ela afirmou, porém, não acreditar que as denúncias cheguem ao evento realizado no Brasil. "Não precisamos pagar ninguém para trazer a Copa para cá", afirmou.

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