Ameaça de bomba interrompe vigília por vítimas de ataque a igreja nos EUA
Suspeito de matar 9 em igreja de comunidade negra de Charleston foi preso.
Ameaça de bomba foi feita na cidade de Greenville, na Carolina do Sul.
Uma vigília que estava sendo realizada nesta quinta-feira (18) em homenagem às vítimas do ataque a uma igreja em uma comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul, foi interrompida devido a uma ameaça de bomba. A vigília era feita em igreja na cidade de Greenville, que também fica na Carolina do Sul.
Na noite desta quarta-feira (17) um homem branco abriu fogo contra uma igreja em uma comunidade negra de Charleston e matou nove pessoas. O suspeito, identificado pelo FBI como Dylann Storm Roof, de 21 anos, foi detido pela polícia em Shelby nesta quinta.
A vigília era realizada na tarde desta quinta em um centro comunitário em frente à Allen Temple African Methodist Episcopal Church. A polícia de Greenvilee recebeu uma ligação de um homem fazendo a ameaça de bomba, segundo informam a emissora Fox e jornais locais
Segundo o chefe da polícia de Greenville, um homem ligou fazendo a ameaça de bomba e a polícia decidiu retirar as pessoas do local por precaução. Policiais com detectores de bomba foram enviados ao local para vasculhar a igreja e o centro comunitário. As ruas da área foram bloqueadas para carros.
Segundo o Reverendo James Speed, citado pela Fox, as igrejas Metodistas Episcopal Africanas de todo o estado planjearam vigílias simultâneas pelas vítimas do ataque em Charleston.
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Suspeito
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.
Segundo registros de cortes locais, Dylann havia sido fichado por um crime relacionado a drogas e outro de invasão de propriedade em março e abril deste ano. Ele vivia na região de Columbia, capital da Carolina do Sul.
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.
Segundo registros de cortes locais, Dylann havia sido fichado por um crime relacionado a drogas e outro de invasão de propriedade em março e abril deste ano. Ele vivia na região de Columbia, capital da Carolina do Sul.
Segundo a polícia, o atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo. O chefe de polícia Greg Mullen disse a repórteres que seis mulheres e três homens foram mortos, e que três pessoas sobreviveram ao ataque. A polícia não identificou os mortos e feridos.
Segundo a agência Reuters, o suspeito Dylann Roof tem uma foto em seu perfil do Facebook em que aparece com uma jaqueta estampando a bandeira símbolo do regime do apartheid, que segregou negros e brancos na África do Sul.
O presidente americano, Barack Obama, expressou pesar e disse que é preciso repensar a questão da violência com armas de fogo no país.
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