18 junho 2015

Ameaça de bomba interrompe vigília por vítimas de ataque a igreja nos EUA

18/06/2015 14h47 - Atualizado em 18/06/2015 15h18

Ameaça de bomba interrompe vigília por vítimas de ataque a igreja nos EUA

Suspeito de matar 9 em igreja de comunidade negra de Charleston foi preso.
Ameaça de bomba foi feita na cidade de Greenville, na Carolina do Sul.

Do G1, em São Paulo
Uma vigília que estava sendo realizada nesta quinta-feira (18) em homenagem às vítimas do ataque a uma igreja em uma comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul, foi interrompida devido a uma ameaça de bomba. A vigília era feita em igreja na cidade de Greenville, que também fica na Carolina do Sul.
Na noite desta quarta-feira (17) um homem branco abriu fogo contra uma igreja em uma comunidade negra de Charleston e matou nove pessoas. O suspeito, identificado pelo FBI como Dylann Storm Roof, de 21 anos, foi detido pela polícia em Shelby nesta quinta.
Frequentadores de igreja atacada em Charleston se abraçam após tiroteio (Foto: David Goldman/AP)Frequentadores de igreja atacada em Charleston se
abraçam após tiroteio (Foto: David Goldman/AP)
A vigília era realizada na tarde desta quinta em um centro comunitário em frente à Allen Temple African Methodist Episcopal Church. A polícia de Greenvilee recebeu uma ligação de um homem fazendo a ameaça de bomba, segundo informam a emissora Fox e jornais locais
Segundo o chefe da polícia de Greenville, um homem ligou fazendo a ameaça de bomba e a polícia decidiu retirar as pessoas do local por precaução. Policiais com detectores de bomba foram enviados ao local para vasculhar a igreja e o centro comunitário. As ruas da área foram bloqueadas para carros.
Segundo o Reverendo James Speed, citado pela Fox, as igrejas Metodistas Episcopal Africanas de todo o estado planjearam vigílias simultâneas pelas vítimas do ataque em Charleston.
Suspeito
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.

Segundo registros de cortes locais, Dylann havia sido fichado por um crime relacionado a drogas e outro de invasão de propriedade em março e abril deste ano. Ele vivia na região de Columbia, capital da Carolina do Sul.
Segundo a polícia, o atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo. O chefe de polícia Greg Mullen disse a repórteres que seis mulheres e três homens foram mortos, e que três pessoas sobreviveram ao ataque. A polícia não identificou os mortos e feridos.
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Foto do suspeito Dylann Roof em rede social mostra o jovem de 21 anos com uma jaqueta com bandeiras bordadas à esquerda: a bandeira da África do Sul na época do apartheid (topo) e a da Rodésia, antigo estado não reconhecido que imitou o apartheid (Foto: Reprodução/Facebook/Dylann Roof)Foto do suspeito Dylann Roof em rede social mostra o jovem de 21 anos com uma jaqueta com bandeiras bordadas à esquerda: a bandeira da África do Sul na época do apartheid (topo) e a da Rodésia, antigo estado não reconhecido que imitou o apartheid (Foto: Reprodução/Facebook/Dylann Roof)
Segundo a agência Reuters, o suspeito Dylann Roof tem uma foto em seu perfil do Facebook em que aparece com uma jaqueta estampando a bandeira símbolo do regime do apartheid, que segregou negros e brancos na África do Sul.
Grupo se reúne para orar após tiroteio em igreja de Charleston (Foto: David Goldman/AP)Grupo se reúne para orar após tiroteio em igreja de Charleston (Foto: David Goldman/AP)
Fiéis fazem círculo de oração na rua da Igreja Emanuel AME em Charleston, na Carolina do Sul, após tiroteio deixar 9 mortos (Foto: David Goldman/AP)Fiéis fazem círculo de oração na rua da Igreja Emanuel AME em Charleston, na Carolina do Sul, após tiroteio deixar 9 mortos (Foto: David Goldman/AP)

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