EUA pedem que Vaticano seja duro com Putin sobre Ucrânia
Papa já se referiu ao conflito na Ucrânia como uma 'guerra entre cristãos'.
Igreja Ortodoxa Russa elogiou pronunciamento.
Os Estados Unidos pediram ao Vaticano nesta quarta-feira (10) que critique com mais força o envolvimento da Rússia no conflito na Ucrânia, horas antes de o Papa Francisco se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin.
"Parece de fato que a Rússia apóia os insurgentes e parece que há tropas russas dentro da Ucrânia", disse Ken Hackett, o embaixador dos EUA no Vaticano.
"Talvez esta seja uma oportunidade para o Santo Padre levantar preocupações, em particular. Certamente o Papa Francisco está sendo informado sobre o que está acontecendo no leste da Ucrânia ... por isso, ele não desconhece o assunto", disse Hackett.
Em fevereiro, quando o Papa se referiu ao conflito na Ucrânia como uma "guerra entre cristãos" sem criticar Moscou, a Igreja Ortodoxa Russa elogiou seu pronunciamento, dizendo que foi uma abordagem equilibrada.
Mas o Vaticano teve de fazer um esclarecimento depois que um bispo católico ucraniano definiu as palavras do papa como "particularmente dolorosas" para todos os ucranianos.
Os países ocidentais, a Ucrânia e a Otan dizem haver evidências de que a Rússia está enviando tropas e armas para os rebeldes no leste da Ucrânia, embora o governo russo negue com veemência essas acusações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado