23 outubro 2014

OS MÁRTIRES DOS NOSSOS TEMPOS A IGREJA PERSEGUIDA / REPORTAGENS

OS MÁRTIRES DOS NOSSOS TEMPOS

A IGREJA PERSEGUIDA / REPORTAGENS

O século 21 também iniciou-se sob o sinal de inumeráveis mártires. Cresce a cada dia o número de cristãos torturados, mortos ou expulsos de suas terras por causa de fé em Cristo
Em 2001, o investigador britânico Dr. David Barrett publicou uma vasta estatística sobre a situação do Cristianismo no mundo, a chamada “World Christian Trends AD 30 – AD 2200″ (Tendências Mundiais Cristãs AD 30 – AD 2200) [veja o estudo em inglês]. Entre os dados, encontramos o alarmante número de cristãos assassinados pelo mundo. 45 milhões foram mortos só no século 20 sob as grandes revoluções e regimes totalitários. Atualmente, cerca de 160 mil cristãos foram martirizados só no início deste milênio, o que, segundo Barrett, corresponde a 1 cristão assassinado a cada 5 minutos.
Os dados de David Barrett foram coletados ao longo de 20 anos. O cruzamento de seus números estão apoiados em 9 mil denominações cristãs, 13 mil povos etnolinguísticos, mais de 5 mil cidades, 3 mil províncias e 239 países.
Elizabeth Banov, em entrevista ao Destrave
Segundo Elizabeth Banov, uma missionária evangélica da missão Portas Abertas e que pessoalmente já visitou alguns países hostis ao Cristianismo como Paquistão, Iraque e Cuba, a maior afronta aos cristãos, hoje, vem de países cujo governo está nas mãos de radicais islâmicos. “Em muitos lugares como Iraque, Uzbequistão, por exemplo, você não vê uma igreja, se quer, onde a pessoa possa fazer suas orações. Muitos muçulmanos, que se converteram ao Cristianismo, escondem esta fé com o preço de suas vidas, porque, se são descobertos, eles morrem”, disse Elizabeth.
São milhares de cristão martirizados, em pleno século 21, em países como Coreia do Norte, Irã, Sudão, Paquistão, Afeganistão, entre outros. Um caso típico desta perseguição acontece no Iraque, onde, antes da invasão dos Estado Unidos da América e a queda do regime de Sadan Hussein, o número de cristãos era de 3 milhões; hoje, somam-se, no máximo 400 mil, ou seja, mais de 90% desses nossos irmãos estão deixando sua terra por causa da perseguição de grupos radicais islâmicos que destroem igrejas e matam cristãos.
Um outro caso bem conhecido é o da paquistanesa Asia Noreeen Bibi, cristã e mãe de 5 filhos, que foi condenada pela lei da blasfêmia. O caso ocorreu quando Asia foi buscar água em um poço comunitário. Mulheres muçulmanas protestaram, dizendo que ela, por ser uma cristã, “contaminaria a água” e exigiu que se convertesse ao islã. Asia Bibi se recusou, dizendo: “Cristo morreu por mim e pela humanidade. E Maomé, o que fez por vocês?”.
O Papa Bento XVI, por exemplo, pediu ao presidente do Paquistão o indulto a Asia Bibi e disse que “acompanhava o caso pessoalmente”. Asia Bibi foi condenada à morte, e quando ouviu a sentença, ainda na prisão, escreveu uma carta comovente (leia aqui).
O que esses cristãos tem a nos ensinar?
“Estes nossos irmãos pagam um preço por serem cristãos e nem por isso abandonam a sua fé. Aqui, no Brasil, nós temos uma gama de cristãos muito “dodóis” que, por qualquer coisa, desistem. Então, estes perseguidos nos ensinam como amar Deus e como ser perseverante”, concluiu Elizabeth.
Fonte:
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