21 dezembro 2011

Cobra que teria atacado adolescente em rio no Sul de MG era folha de bananeira, diz polícia


 "Difícil acreditar em folha de bananeira. Não estava fundo e foi muito terror para uma folha."

Imagens feitas no momento em que as garotas morreram mostram um objeto próximo a elas e a suspeita era de que se tratava de folha de bananeira
O mistério da morte de duas adolescentes, de 17 e 16 anos, em maio deste ano em Itajubá, na Região Sul de Minas, pode ter sido solucionado. As garotas nadavam em um rio, localizado no Bairro Cantagalo, quando, de repente, se assustaram e desapareceram nas águas. 

A cena foi toda filmada pela tia de uma das garotas. As imagens mostram um objeto próximo às jovens, o que levantou a suspeita de que elas tivessem sido atacadas por algum animal, o que foi desmentido pelas investigações da Polícia Civil. “Melhoramos as imagens e o perito concluiu que durante as imagens não tinha nem cobra e nenhum outro animal. Na verdade, o objeto que aparece nas cenas é uma folha seca de bananeira”, afirmou o delegado Arílio Cléber Machado. 

Durante as investigações foram ouvidas 15 pessoas entre crianças, adolescentes e adultos que se divertiam no rio no dia das mortes. Segundo a polícia, nenhuma delas citou a existência de cobras ou outros animais no local. 
A polícia concluiu que Vanessa Cristina Moreira e Michele Tainá Bittencourt morreram afogadas. “O laudo da necrópsia concluiu que elas não tinham sinais de mordidas, escoriações ou machucados no corpo. A causa mortis foi dada como afogamento”, conta o delegado. 

Segundo a polícia, uma das garotas estava se afogando quando a outra tentou ajudá-la e acabou afundando. O inquérito será encaminhado para a Justiça. 

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