Na última quarta-feira, 14, a Comissão especial da Câmara aprovou a Lei da Palmada, projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente proibindo os pais de aplicarem castigo físico em seus filhos.
O projeto seria votado na terça-feira, mas os parlamentares evangélicos pediram para que alguns trechos do texto fossem especificados para não restarem dúvidas sobre o que é castigo e o que é agressão física.
A relatora do texto, Teresa Surita (PMDB-RR) concordou em alterar seu parecer e substituir a expressão “castigo corporal” por “castigo físico” e assim a proposta foi aprovada simbolicamente por unanimidade e agora segue para ser discutida no Senado.
A ideia do projeto é tornar mais clara as definições sobre o que é crime e as penas que devem ser aplicadas sobre eles. Se for aprovada também entre os senadores a proposta vai aplicar multa também a médicos, professores e agentes públicos que perceberem que os castigos físicos em crianças e não denunciar. A multa vai de três até 20 salários mínimos.
Já os pais que maltratarem seus filhos vão tomar advertência e serão encaminhados a cursos de orientação e tratamento psicológico. Se houver reincidência, poderão perder a guarda da criança.
Veja os principais pontos da Lei da Palmada:
Castigo físico
Como é: Não há definição específica no texto atual do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Como fica: Define castigo como ação de natureza disciplinar, com uso da força física, que resulte em sofrimento ao menor
Como fica: Define castigo como ação de natureza disciplinar, com uso da força física, que resulte em sofrimento ao menor
Exemplos de castigo físico
Como é: Não há definição sobre o tema
Como fica: São as punições moderadas, como palmadas, beliscões, empurrões e puxões de cabelos
Como fica: São as punições moderadas, como palmadas, beliscões, empurrões e puxões de cabelos
Punição
Como é: Só há punição para casos comprovados de maus-tratos, que rendem até prisão
Como fica: Acompanhamento psicológico e até aplicação de advertências judiciais
Como fica: Acompanhamento psicológico e até aplicação de advertências judiciais
Com informações Estadão
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