13 agosto 2014

Presidente Obama diz que ofensiva americana no Iraque tem bons resultados

Reuters
11/08/2014 18h14 - Atualizado em 11/08/2014 19h23

Obama diz que ofensiva americana no Iraque tem bons resultados

Iraque sofre com ameaça de grupo islâmico radical.
Presidente se disse pronto para trabalhar com outros países na região.

Da Reuters
Barack Obama fala nesta segunda-feira (11) sobre a ofensiva no Iraque de Chilmark, onde passa férias com sua família (Foto: AP Photo/Jacquelyn Martin)Barack Obama fala nesta segunda-feira (11) sobre a ofensiva no Iraque de Chilmark, durante suas férias com a família (Foto: AP Photo/Jacquelyn Martin)
O presidente americano, Barack Obama, disse nesta segunda-feira (11) que as forças americanas têm realizado ataques com sucesso no Iraque, onde tentam combater militantes do grupo radical Estado Islâmico. O presidente disse ainda que está pronto para trabalhar com outras nações na região para ajudar nos desafios humanitários.
Obama, que está na ilha de Martha's Vineyard de férias com a família, também falou que o país deu um importante passo à frente nesta segunda com a designação do novo primeiro-ministro e pediu a formação de um novo governo de inclusão para responder às necessidades dos iraquianos.
O Pentágono já havia dito nesta segunda que a série de ataques aéreos dos Estados Unidos desde a semana passada diminuiu o ritmo operacional do grupo militante que tomou grandes áreas do norte do Iraque, mas é improvável que esta operação o enfraqueça substancialmente.
"Avaliamos que os ataques aéreos dos EUA no norte do Iraque têm contido o ritmo operacional do Estado Islâmico e interrompido temporariamente seus avanços em direção à província de Arbil", que inclui a capital da semiautônoma região curda do Iraque, disse o tenente-general William Mayville Jr., um alto funcionário do Pentágono.
"No entanto, esses ataques não devem afetar as capacidades globais do Estado Islâmico ou suas operações em outras áreas do Iraque e Síria", acrescentou Mayville a repórteres.
O governo Obama disse na semana passada que atacaria para proteger norte-americanos do grupo militante, que ganhou força durante a guerra na vizinha Síria, e garantir que a minoria yazidis, do norte iraquiano, não seja alvo da violência sistemática dos militantes muçulmanos sunitas.
Os 15 ataques aéreos realizados até agora são a primeira ação militar direta dos EUA no Iraque desde que o governo Obama encerrou a retirada de suas tropas no fim de 2011, com a esperança de acabar com o seu sangrento e longo envolvimento militar naquele país.
Mayville disse que o Estado Islâmico, que começou um avanço impressionante ao norte do Iraque em junho, permanecia forte.
O grupo "continua focado em garantir e ganhar território adicional em todo o Iraque e vai manter seus ataques contra as forças de segurança e posições iraquianas e curdas, bem como alvejar yazidis, cristãos e outras minorias", disse.

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