Obituário
Candidato à presidência Eduardo Campos morre aos 49 anos
Avião que levava o político caiu em Santos na manhã desta quarta-feira
13/08/2014 | 12h53
O candidato à presidência da República Eduardo Campos, que disputava as eleições pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), morreu na manhã desta quarta-feira, após acidente de avião em Santos, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do partido.
Além do candidato, também morreram no acidente aéreo em Santos Pedro Valadares Neto, ex-deputado e assessor particular do candidato; Carlos Augusto Percol Filho, assessor de imprensa; Marcelo de Lyra, cinegrafista, e Alexandre Gomes e Silva, fotógrafo. Os pilotos da aeronave Geraldo da Cunha e Marcos Martins também faleceram.
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De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá, no litoral de São Paulo. "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo", diz a nota. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. Além disso, a Aeronáutica já iniciu investigações para apurar o que teria causado o acidente.
Um morador de Santos publicou um vídeo feito logo após o acidente:
Nesta terça-feira, Eduardo Campos deu entrevista ao Jornal Nacional. Na sabatina, o candidato foi questionado sobre suas principais promessas – como escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União e multiplicar por 10 o orçamento para segurança. Campos afirmou que só tinha uma promessa de campanha: "melhorar a vida do povo brasileiro".
Nascido em Recife (PE) em 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos era neto de um dos mais influentes líderes da esquerda nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Iniciou a militância política durante a faculdade de Economia, quando presidiu o diretório acadêmico do seu curso na Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou no PSB em 1990, acompanhando o avô, com quem trabalhava. Elegeu-se deputado estadual neste mesmo ano.
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