27 outubro 2015

EI mata três pessoas presas a monumentos em Palmira e explode local, diz ONG

EI mata três pessoas presas a monumentos em Palmira e explode local, diz ONG
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  • Estado Islâmico/AP
    Foto divulgada por site usado por militantes do Estado Islâmico mostra fumaça após a detonação do templo de Baalshamin, com 2 mil anos de idade, em Palmira, na Síria
    Foto divulgada por site usado por militantes do Estado Islâmico mostra fumaça após a detonação do templo de Baalshamin, com 2 mil anos de idade, em Palmira, na Síria
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou três pessoas na cidade antiga de Palmira, amarrando-as a três colunas históricas, após o que as explodiram, informou uma ONG nesta segunda-feira (26).

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que "no domingo três pessoas foram amarradas às colunas (...), que posteriormente (os jihadistas) fizeram explodir".

Segundo Khaled al Homsi, militante de Palmira, o grupo jihadista não informou imediatamente aos residentes as identidades das pessoas executadas, nem a razão pela qual o fez.

"Não havia ninguém ali para assistir (às execuções). As colunas foram destruídas e o EI impediu o acesso ao local", disse à AFP Al Homsi.

O EI, que em maio expulsou de Palmira as forças militares do regime de Bashar al Assad, já destruiu parte da riqueza arqueológica da parte antiga da cidade, qualificada pela Unesco parte do Patrimônio Mundial da Humanidade.

Em outubro, o EI destruiu o Arco do Triunfo da cidade, em em setembro, vários monumentos funerários, depois de ter explodido um mês antes os dois templos mais belos da cidade, de Bel e Balshamin.

Antes do começo do conflito na Síria, em 2011 (que deixou mais de 250 mil mortos), cerca de 150 mil pessoas visitavam anualmente as ruínas de Palmira.
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Cidade ameaçada de Palmira é patrimônio mundial25 fotos

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O Estado Islâmico (EI) destruiu o Arco do Triunfo de Palmira, na Síria, cuja parte arqueológica está incluída na lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco. Este povoado foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria Leia mais Joseph Eid - 14.mar.2014/AFP

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