Jornal conta como foi a prisão de membros da Fifa. Nem algemas foram usadas
Dois repórteres do jornal americano "The New York Times", que estão na Suíça para acompanhar o Congresso da Fifa, presenciaram o momento em que sete integrantes da entidade, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, foram presos no hotel Baur au Lac, em Zurique.
A ação foi levada a cabo pelas autoridades suíças sem grande alarde e sem invasão de quartos. Os oficiais, inclusive, esperaram os dirigentes da Fifa se vestirem, uma vez que as prisões foram realizadas logo no início da manhã, entre 6h e 8h locais.
Palco da operação, o Baur au Lac é um hotel de luxo, com mais de 171 anos e localizado no centro da cidade suíça. Segunda consta em seu site oficial, foi em uma de suas salas que deu-se a criação do Prêmio Nobel.
"Quando o relógio suíço marcou 6 horas, mais de uma dúzia de oficiais de justiça à paisana entraram sem alarde por uma porta giratória localizada na frente do hotel. Eles se dirigiram ao balcão da recepção, em que eles apresentaram documentos do governo e pediram o número dos quartos de algumas das figuras do mais alto escalão do futebol, que estavam no hotel para o encontro anual da Fifa, o órgão que regula o futebol no mundo", relata o jornal.
A ação foi levada a cabo pelas autoridades suíças sem grande alarde e sem invasão de quartos. Os oficiais, inclusive, esperaram os dirigentes da Fifa se vestirem, uma vez que as prisões foram realizadas logo no início da manhã, entre 6h e 8h locais.
Palco da operação, o Baur au Lac é um hotel de luxo, com mais de 171 anos e localizado no centro da cidade suíça. Segunda consta em seu site oficial, foi em uma de suas salas que deu-se a criação do Prêmio Nobel.
"Quando o relógio suíço marcou 6 horas, mais de uma dúzia de oficiais de justiça à paisana entraram sem alarde por uma porta giratória localizada na frente do hotel. Eles se dirigiram ao balcão da recepção, em que eles apresentaram documentos do governo e pediram o número dos quartos de algumas das figuras do mais alto escalão do futebol, que estavam no hotel para o encontro anual da Fifa, o órgão que regula o futebol no mundo", relata o jornal.
"De repente, o venerável Baur au Lac, local preferido de músicos, artistas, realeza e como o hotel diz, o lugar onde nasceu o Prêmio Nobel, transformou-se em algo semelhante a uma cena de crime. O concierge foi instruído a ligar para o quarto de um executivo e uma das mais significantes ações na história do esporte estava em andamento.
'Senhor', disse o concierge em inglês. 'Estou ligando para informar que você precisará ir para a sua porta e abri-la para nós, ou teremos que chutá-la", prossegue o relato.
"O hotel, que dá vistas para o Lago Zurique, proporcionou um cenário inigualável para a apreensão de seis (na verdade, foram sete) executivos presos por acusações de corrupção e agora vão encarar extradição para os Estados Unidos. A operação levou menos de duas horas e foi extremamente pacífica, sem algemas, sem armas levantadas. Ela também envolveu o incomum uso de um lençol.
Ações como esta nos Estados Unidos são tipicamente lideradas por membros armados da SWAT usando coletes à prova de balas e capacetes, mas a Suíça faz uma aproximação mais leve. Em vez de invadirem o quarto dos executivos e tirando-os a força de pijamas, os oficias esperaram os homens virem à porta e deram uma chance de se vestirem e pegarem suas malas", diz outro trecho da reportagem.
"As autoridades saíram com os executivos, um a um, por diversas saídas, incluindo uma porta lateral, a garagem do hotel e, em um caso, a entrada principal".
Ações como esta nos Estados Unidos são tipicamente lideradas por membros armados da SWAT usando coletes à prova de balas e capacetes, mas a Suíça faz uma aproximação mais leve. Em vez de invadirem o quarto dos executivos e tirando-os a força de pijamas, os oficias esperaram os homens virem à porta e deram uma chance de se vestirem e pegarem suas malas", diz outro trecho da reportagem.
"As autoridades saíram com os executivos, um a um, por diversas saídas, incluindo uma porta lateral, a garagem do hotel e, em um caso, a entrada principal".
O relato dos repórteres detalha com riqueza como foi a prisão de Eduardo Li, presidente da federação de futebol da Costa Rica.
"Um executivo, Eduardo Li, presidente da federação de futebol da Costa Rica, estava no quarto andar, seu quarto perto da escadaria central em formato de espiral. Dois oficiais bateram em sua porta. Assim que o sr. Li apareceu, as autoridades não tentaram segurá-lo, e permitiram que ele pegasse seus pertences pessoais e então o escoltaram para o elevador. A mala escolhida estava adornada com logos da Fifa.
Depois de direcionar o Sr.Li pelos corredores do hotel, os oficiais o levaram por uma porta lateral que dava em uma rua estreita. Membros do estafe do hotel utilizando ternos estavam ali esperando-o, segurando lençóis para evitar olhares de pedestres curiosos ou membros da imprensa. Ele foi colocado em um carro que estava à espera – não sinalizado como sendo da polícia. O carro passou por um farol vermelho e se foi", contaram os jornalistas.
O artigo do New York Times também conta que um executivo da Fifa – que não tinha seu nome na lista dos procurados – apareceu no lobby vestindo calças, uma camisa e chinelos brancos oferecidos pelo hotel. Se informou sobre a situação e voltou para o quarto.
"Depois que todas as prisões estavam concluídas, um homem de terno chegou à recepção. Ele perguntou se alguém sabia o paradeiro de um dos executivos da Fifa.
'A esposa dele não sabe onde ele está', disse o recepcionista".
Às 9h locais, com a operação totalmente concluída, diversos veículos de imprensa chegaram e seguranças isolaram o local.
"Um executivo, Eduardo Li, presidente da federação de futebol da Costa Rica, estava no quarto andar, seu quarto perto da escadaria central em formato de espiral. Dois oficiais bateram em sua porta. Assim que o sr. Li apareceu, as autoridades não tentaram segurá-lo, e permitiram que ele pegasse seus pertences pessoais e então o escoltaram para o elevador. A mala escolhida estava adornada com logos da Fifa.
Depois de direcionar o Sr.Li pelos corredores do hotel, os oficiais o levaram por uma porta lateral que dava em uma rua estreita. Membros do estafe do hotel utilizando ternos estavam ali esperando-o, segurando lençóis para evitar olhares de pedestres curiosos ou membros da imprensa. Ele foi colocado em um carro que estava à espera – não sinalizado como sendo da polícia. O carro passou por um farol vermelho e se foi", contaram os jornalistas.
O artigo do New York Times também conta que um executivo da Fifa – que não tinha seu nome na lista dos procurados – apareceu no lobby vestindo calças, uma camisa e chinelos brancos oferecidos pelo hotel. Se informou sobre a situação e voltou para o quarto.
"Depois que todas as prisões estavam concluídas, um homem de terno chegou à recepção. Ele perguntou se alguém sabia o paradeiro de um dos executivos da Fifa.
'A esposa dele não sabe onde ele está', disse o recepcionista".
Às 9h locais, com a operação totalmente concluída, diversos veículos de imprensa chegaram e seguranças isolaram o local.
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