03 setembro 2014

Vídeo da decapitação de jornalista americano é autêntico, dizem EUA

Vídeo da decapitação de jornalista americano é autêntico, dizem EUA


AFP - Agence France-Presse
Publicação: 03/09/2014 10:26 Atualização: 03/09/2014 10:50

 (REUTERS TV/Divulgação)
O vídeo da decapitação do jornalista americano Steven Sotloff, reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), é autêntico, informou a Casa Branca nesta quarta-feira. "Os serviços de inteligência dos Estados Unidos analisaram a recente divulgação de um vídeo que mostra o cidadão americano Steven Sotloff e chegaram à conclusão de que é autêntico", disse a porta-voz da Agência Nacional de Segurança, Caitlin Hayden.

Nas imagens divulgadas pelo EI, Sotloff fala com o olhar voltado para a câmera e afirma que é vítima da decisão do presidente Barack Obama de realizar ataques aéreos contra os jihadistas no Iraque.

O vídeo mostra um jihadista com o rosto encapuzado que corta o pescoço do jornalista. No mês passado, outro jornalista americano, James Foley, foi executado da mesma forma.

EUA refutam intimidação

O presidente Barack Obama, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos "não se vão deixar intimidar" pela execução do jornalista Steven Sotloff, momentos depois de a Casa Branca ter confirmado a autenticidade do vídeo.

Obama acrescentou que neutralizar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) "vai levar tempo", mas que o objetivo é que o EI "deixe de ser uma ameaça" à região. Antes, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, tinha anunciado que "os serviços de informações norte-americanos analisaram o vídeo divulgado [na terça-feira], no qual se vê o cidadão norte-americano Steven Sotloff, e consideraram que ele é autêntico".

Catorze dias após a decapitação do jornalista norte-americano James Foley, o EI executou Steven Sotloff, sequestrado em agosto do ano passado na Síria, de acordo com um vídeo divulgado pelo Grupo de Vigilância de Sites Fundamentalistas Islâmicos. As imagens suscitaram uma onda de indignação mundial.

Obama, que qualificou o EI "de câncer", determinou ontem o envio de 350 soldados para Bagdá, a fim de proteger funcionários e instalações diplomáticas. Esse contingente junta-se aos 470 soldados já destacados desde o início da ofensiva jihadista, em junho.

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