28 maio 2014

Obama propõe criação de fundo antiterrorista de US$ 5 bilhões

28/05/2014 12h05 - Atualizado em 28/05/2014 12h49

Obama propõe criação de fundo antiterrorista de US$ 5 bilhões

Presidente dos EUA pediu que Congresso defenda a proposta.
Fundo permitirá treinar e facilitar o trabalho dos países parceiros.

Da France Presse
O presidente dos EUA, Barack Obama, durante um discurso na academia militar de West Point, no estado de Nova York, nesta quinta-feira (28) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)O presidente dos EUA, Barack Obama, durante um discurso na academia militar de West Point, no estado de Nova York, nesta quinta-feira (28) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)
O presidente dos Estados UnidosBarack Obama, propôs nesta quarta-feira (28) a criação de um fundo de 5 bilhões de dólares para lutar contra o terrorismo, durante um discurso na academia militar de West Point, no estado de Nova York.
"Hoje, peço ao Congresso que defenda (a proposta) de um novo fundo contra o terrorismo que chegue a US$ 5 bilhões, que nos permitirá treinar e facilitar o trabalho dos países parceiros na linha de frente", ressaltou.
Neste contexto, o presidente advertiu para o risco de entrar em conflitos de forma "precipitada", insistindo que nem todos os problemas devem, necessariamente, ser solucionados por meios militares.
"Desde a Segunda Guerra Mundial, alguns dos erros que mais nos custaram vieram da nossa vontade de nos precipitar em aventuras militares sem pensar em todas as consequências", declarou.
Por fim, Obama prometeu aumentar o apoio americano à oposição síria que combate o regime do presidente Bashar al-Assad e contra extremistas islâmicos.
"Quero trabalhar com o Congresso para aumentar nosso apoio aqueles, da oposição síria, que oferecem a melhor alternativa aos terroristas e a um ditador brutal", declarou.
Na mesma ocasião, Obama também advertiu que seu país está disposto a responder à qualquer agressão da China, mas destacou que Washington deve dar o exemplo ratificando um tratado-chave.
Ele afirmou ainda que os Estados Unidos devem evitar o isolacionismo e que os militares devem estar preparados para as crises.
'As agressões regionais que não são enfrentadas - seja na Ucrânia ou no Mar da China, ou em qualquer parte do mundo -, terá impacto em nossos aliados e poderá envolver nossas forças militares", admitiu.
Obama insistiu, no entanto, na necessidade de precaução em qualquer decisão de uso da força. "A influência americana sempre é mais forte quando lidera com o exemplo", disse.

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