Os técnicos da Bélgica e EUA são amigos de longa data. O alemão Jurgen Klinsmann e o belga Marc Wilmots jogaram bastante tempo juntos na Alemanha e dizem ser admiradores um do outro. Porém, ambos são categóricos em falar do jogo desta terça-feira, em Salvador, que vale uma vaga para as quartas de final da Copa do Mundo: estão com fome e acreditam que ainda há mais caminho a ser trilhado neste Mundial.
Klinsmann usa o chavão de que o "céu é o limite" para o time americano. Passou adiante em um grupo disputado, em que teve como adversários Alemanha, Portugal e Gana. Turbinado pelo apoio - até certo ponto inesperado - da torcida americana, que tem parado o país para ver o time jogar, Klinsmann sabe que nesta fase eliminatória, qualquer resultado é aceitável. Cita a virada nos últimos minutos da Holanda contra o México e a própria classificação da Costa Rica, que já tem uma vaga assegurada nas quartas de final.
Wilmots acredita que, em tese, o seu time seja favorito pelo que fez nesta Copa do Mundo até agora: venceu suas três partidas, ainda que de maneira apertada (2 a 1 contra a Argélia, 1 a 0 na Rússia e 1 a 0 contra a Coreia do Sul).
Em um jogo decisivo para a pretensão de ambos, os dois técnicos têm um discurso semelhante e se dizem preocupados com a arbitragem. Prometem jogar no ataque, ainda que com a cautela necessária para uma decisão. No estádio em que foram marcados 21 gols em quatro partidas, terão de provar ao que vieram.
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