03 novembro 2013

Escola causa polêmica ao proibir músicas cristãs e a palavra “Natal”

Escola causa polêmica ao proibir músicas cristãs e a palavra “Natal” em eventos de seu calendário de dezembro
Uma escola do ensino fundamental da cidade de Nova Jersey, leste dos Estados Unidos, causou polêmica ao proibir o uso da palavra “Natal” (“Christimas”, em inglês), em seu calendário de eventos de fim de ano, bem como banir a execução de músicas cristãs nos eventos que acontecem nessa época do ano.
De acordo o órgão de defesa da liberdade religiosa Alliance Defending Freedom (Aliança de Defensa à Liberdade ou ADF), a proibição foi justificada pela escola Bordentown Regional School District, que afirmou se tratar de um veto a qualquer conteúdo religioso que foi imposto a uma série de concertos musicais programados para dezembro.
Em todos os eventos anunciados pela escola, a palavra “Natal” foi substituída pelo termo “feriado” (“holiday”, em inglês) ou “evento de inverno” (“winter event”), visto que em dezembro é período de inverno na América do Norte.
Após a determinação feita por seus diretores de que músicas religiosas não podem fazer parte do programa de ensino fundamental, a escola recebeu uma cartar da ADF condenando tal atitude, por ser, segundo eles, contra a primeira emenda da constituição norte americana, que garante o direito à liberdade de expressão.
- As escolas não deveriam sequer pensar sobre permitir ou não que os alunos executem músicas natalinas. Os tribunais têm sustentado por unanimidade sua inclusão em produções escolares, mesmo quando as músicas lidam com temas cristãos, que naturalmente fazem parte dos festejos – explica Matthew Sharp, membro da ADF.
De acordo com o The Christian Post, a ADF afirma ainda em sua carta que a censura imposta pela escola foi conduzida pela falta de informação e solicita que os diretores voltem atrás em sua decisão. Segundo a entidade, a escola deve fazer valer a diversidade das crianças e manter as tradições familiares das festas de fim de ano.
Proibições desse tipo já ocorreram em escolas norte americanas em outros anos, como em 2004, quando Michael Stratechuk, processou o escolar Orange-Maplewood afirmando que uma proibição similar imposta pelas escolas Columbia High School e Maplewood Middle School, onde seus filhos estudavam, violou a liberdade de prestação de culto garantida pela Primeira Emenda

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