Abbas defende cooperação com Israel
Publicação: 18/06/2014 12:19 Atualização:
São Paulo, 18 - O presidente da Autoridade Palestina, Mahomoud Abbas, defendeu nesta quarta-feira sua cooperação de segurança com Israel e disse que suas forças estão ajudando na busca de três adolescentes israelenses desaparecidos na Cisjordânia. Em resposta, o movimento fundamentalista Hamas condenou a aproximação com o Estado judeu e a série de prisões de seus seguidores feita pela polícia israelense.
Abbas disse que a cooperação de segurança com Israel serve aos interesses palestinos porque ajuda a evitar uma nova revolta, o que "poderia nos destruir", disse Abbas.
"Nós ainda estamos procurando e a busca por quem fez este ato segue intensa", disse o presidente palestino, acrescentando sem maiores detalhes que os envolvidos com esse caso "querem nos destruir".
Os adolescentes desapareceram há quase uma semana na região próxima à Cisjordânia. O governo de Israel culpou o Hamas pelo rapto, sem fornecer provas.
Em resposta ao desaparecimento, Israel lançou a operação mais significativa de militares terrestres em cinco anos e prendeu mais de 200 palestinos, sendo 51 apenas no dia de hoje, a maioria deles militantes do Hamas e líderes políticos.
Os comentários de Abbas - feitos durante uma reunião com altos funcionários do governo da Arábia Saudita - foram considerados contundentes em meio à impopular cooperação de segurança entre os países e em um momento em que se acentua a crise entre israelenses e palestinos.
O movimento Hamas, com quem o presidente acertou um governo tecnocrata de unidade no início do mês após quase uma década de disputa pelo poder, condenou mais uma vez a aproximação com Israel.
"As declarações do presidente Abbas sobre a coordenação de segurança com Israel não se justificam, sendo prejudicial para a reconciliação palestina e um golpe psicológico para os milhares de prisioneiros palestinos que sofrem uma morte lenta em prisões israelenses", escreveu o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, em um comunicado. (com informações da Associated Press e da Dow Jones Newswires)
Abbas disse que a cooperação de segurança com Israel serve aos interesses palestinos porque ajuda a evitar uma nova revolta, o que "poderia nos destruir", disse Abbas.
"Nós ainda estamos procurando e a busca por quem fez este ato segue intensa", disse o presidente palestino, acrescentando sem maiores detalhes que os envolvidos com esse caso "querem nos destruir".
Os adolescentes desapareceram há quase uma semana na região próxima à Cisjordânia. O governo de Israel culpou o Hamas pelo rapto, sem fornecer provas.
Em resposta ao desaparecimento, Israel lançou a operação mais significativa de militares terrestres em cinco anos e prendeu mais de 200 palestinos, sendo 51 apenas no dia de hoje, a maioria deles militantes do Hamas e líderes políticos.
Os comentários de Abbas - feitos durante uma reunião com altos funcionários do governo da Arábia Saudita - foram considerados contundentes em meio à impopular cooperação de segurança entre os países e em um momento em que se acentua a crise entre israelenses e palestinos.
O movimento Hamas, com quem o presidente acertou um governo tecnocrata de unidade no início do mês após quase uma década de disputa pelo poder, condenou mais uma vez a aproximação com Israel.
"As declarações do presidente Abbas sobre a coordenação de segurança com Israel não se justificam, sendo prejudicial para a reconciliação palestina e um golpe psicológico para os milhares de prisioneiros palestinos que sofrem uma morte lenta em prisões israelenses", escreveu o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, em um comunicado. (com informações da Associated Press e da Dow Jones Newswires)
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