26 dezembro 2013

Integrante de programa "Duck Family" é suspenso e família de "Os Reis dos Patos" diz que sai do ar

  • Da esq. para dir., Phil Robertson, Jase Robertson, Si Robertson e Willie Robertson, de "Os Reis dos Patos"
    Da esq. para dir., Phil Robertson, Jase Robertson, Si Robertson e Willie Robertson, de "Os Reis dos Patos"
Sem Phil Robertson, sem programa. Esse foi o comunicado curto e grosso divulgado nesta sexta-feira (20) por integrantes do programa "Duck Dinasty", exibido no Brasil com o nome "Os Reis dos Patos", no canal pago A&E (Artes e Espetáculos).

Robertson, atual patriarca da família, foi suspenso pelo canal esta semana depois que uma entrevista sua foi publicada na revista "GQ", dos EUA. Na entrevista, o empresário do ramo de apitos para caça aos patos e integrante de um dos reality shows de maior sucesso do A&E, fez comentários homofóbicos.

Entre outras coisas ele afirmou que "os gays não herdarão o reino de Deus", e que "uma vagina é muito mais desejável que o ânus de um cara".

A entrevista causou furor nas organizações pró-gays nos EUA e na Europa. Phil foi suspenso por tempo indeterminado pelo canal, acuado. Mas a família contra-atacou hoje, dizendo que, se ele for mesmo suspenso, o programa acabou.

Para a , os comentários de Phil Robertson refletem suas crenças religiosas, e que isso é algo garantido pela Constituição norte-americana. O canal A&E não comentou a ameaça até o momento, tampouco divulgou quantos episódios inéditos ainda têm no acervo.

No Brasil, atualmente, são exibidos episódios da 4ª temporada às segundas, embora o canal ocasionalmente exiba capítulos de temporadas anteriores em outros dias da semana (muitas vezes sem ordem cronológica).

A barbuda família Robertson é dona de um império de centenas de milhões de dólares que produz artesanalmente apitos usados para atrair patos em caçadas. A família tem outros negócios em parceria com empresas, para download de ringtones, produção de brinquedos (barbudos) e jogos, livros e DVDs com receitas culinárias etc.

Chama a atenção do Brasil a dublagem do programa. Os dubladores usam um sotaque caipira, comum em partes do interior de São Paulo, para todos os integrantes do programa

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