22 abril 2013

Ministério Público diz que pastor Marco Feliciano teria recebido propina de R$ 1 milhão em esquema fraudulento



Deputados são investigados em esquema de venda de emendas

Chegou, ao Congresso Nacional, o escândalo de fraudes em obras de 78 prefeituras do estado de São Paulo. De acordo com a denúncia, deputados federais recebiam propina de empreiteiras para conseguir Dinheiro para obras. Os lobistas procuravam os políticos sempre em nome de uma construtora, do Grupo Scamatti. A verba era liberada para as prefeituras por meio de emendas parlamentares.

Um relatório do Ministério Público de São Paulo aponta a participação de deputados, senadores e ministros nas fraudes. Além disso, a investigação aponta o empresário Olívio Scamatti como chefe da quadrilha. Ele e outras 13 pessoas estão presas.





Investigação do Ministério Público diz que pastor Marco Feliciano teria recebido propina de R$ 1 milhão em esquema fraudulento






A investigação do Ministério Público em São Paulo sobre fraudes em obras de 78 prefeituras paulistas descobriu, numa gravação feita a partir de uma escuta autorizada pela Justiça, que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) é citado por um dos envolvidos como um dos receptadores de propinas do esquema ilegal.
De acordo com a reportagem do SBT Brasil, a quadrilha seria formada por lobistas ligados à construtora do Grupo Scamatti, ligada a grandes obras públicas.
A investigação aponta que os envolvidos entravam em contato com os parlamentares para solicitar a aprovação de emendas que garantissem verbas para obras em cidades paulistas, e em troca, recebiam altas quantias.
A gravação em que o nome do pastor Marco Feliciano é citado foi feita em 2010, e uma conversa entre Osvaldo Ferreira Filho (lobista e ex-funcionário da Assembleia Legislativa de São Paulo) e um homem identificado apenas como Betão determina que quatro parlamentares deveriam receber um milhão de reais cada.
Entretanto, a reportagem não explica como Marco Feliciano participaria do esquema, já que em 2010 ele ainda era candidato a deputado.
Além do pastor Feliciano, são citados também os nomes do deputado federal Otoniel Lima (PRB-SP) e um terceiro parlamentar que o nome não é citado, mas que pertenceria ao Partido Progressista.
O relatório do Ministério Público de São Paulo aponta a participação ainda do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e que á época era deputado federal e teria conseguido emendas no valor de R$ 1 milhão para obras.
Outro citado é deputado federal petista Cândido Vacarezza, que teria pedido a Olívio Scamatti através de sua assessora, um avião emprestado para fazer campanha no estado. Olívio é o proprietário da construtora e seria o chefe da quadrilha. Ele está preso com outras treze pessoas.
O pastor Marco Feliciano não quis conceder entrevista ao telejornal do SBT, mas afirmou que não participou de nenhum esquema ilegal.

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