14 novembro 2011

MF Global demite 1.066 funcionários por e-mail.


MF Global lays off 1,066 employees by e-mail
"É possível que estejamos indo direto para uma nova crise global? Será que os anos das vacas gordas terá um fim tão melancólico  É esperar, orar e não ver!".

Na manhã desta sexta-feira, por volta das 11h00 da manhã (14h00 no horário de Brasília), os funcionários da corretora de commodities e futuros, MF Global, haviam sido chamados para uma reunião que selaria seus destinos na empresa. Antes de chegarem à sede da companhia, na área central de Manhattan, eles souberam pela imprensa e por um email enviado a todos os funcionários, que estavam demitidos – segundo informações apuradas pelo site de VEJA junto a um executivo ligado à empresa. Em 31 de outubro, a companhia havia protocolado o Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos, algo similar a um pedido de concordata no Brasil, após anunciar uma exposição de 6,3 bilhões de dólares a operações com títulos europeus. A empresa também está sendo investigada pelo desvio de 633 milhões de dólares em dinheiro de clientes para dar como garantia de suas operações.
A história, no entanto, não é tão simples – e poderá resultar em uma longa briga judicial envolvendo o banco americano JP Morgan. O dinheiro desaparecido estava depositado na conta da corretora no banco JP Morgan, como forma de garantia para a venda de posições em títulos e ações. Segundo fontes ouvidas pelo site de VEJA, os valores seriam retirados da conta da corretora assim que as posições fossem liquidadas e o dinheiro entrasse na conta – uma engenharia financeira duvidosa, mas mais comum do que se imagina entre operadores do mercado financeiro.
A MF Global enfrentava problemas e estava se desfazendo de algumas operações para conseguir fechar sua venda para outra companhia da Wall Street. No entanto, de acordo com informações de pessoas que participaram da operação, o banco JP Morgan teria utilizado esse valor – que era apenas uma garantia – como pagamento de débitos de transações anteriores. O JP Morgan não só era parceiro da corretora em suas operações, como também era credor. Agora, ambos travarão uma briga judicial para definir quem irá arcar com os milhões perdidos. Pessoas próximas à empresa prevêem que a disputa dure, ao menos, cinco anos. “Eles fizeram com a MF Global o mesmo que fizeram com o Lehman Brothers, e ambos quebraram”, afirma uma fonte ligada à empresa. O presidente da MF Global, Jon Corzine, ex-presidente do Goldman Sachs e ex-governador do estado de Nova Jersey, desapareceu da empresa há duas semanas, sem dizer nada. Pela imprensa, os funcionários souberam que Corzine havia se demitido. A holding MF Global ainda possui um quadro de mais de mil funcionários, mas que não estão relacionados com a área de corretagem.
Em 2008, dias antes de o banco americano quebrar e disparar a crise financeira, o JP Morgan foi acusado de ter se apropriado ilegalmente de bilhões de dólares do Lehman Brothers, que estavam depositados como garantia no banco de investimentos, e acabaram sendo usados pelo JP Morgan para cobrir dívidas. O JP Morgan também era parceiro e credor do banco falido. Na época, afirmou que sua ação foi legítima.
(Fonte Veja)

Earlier on Friday, around 11:00 am (14:00 in GMT), officials of the commodities and futures brokerage MF Global, had been summoned to a meeting that would seal their fate in the company.Before reaching the company's headquarters, in downtown Manhattan, they knew by the press and an email sent to all employees who were laid off - reportedly cleared by the SEE site next to a company executive linked to. On October 31, the company had filed Chapter 11 bankruptcy law of the United States, something similar to a bankruptcy filing in Brazil, after announcing an exposure of $ 6.3 billion operations with European titles. The company is also being investigated by the diversion of 633 million dollars in client money to give as security for their operations.
The story, however, is not so easy - and may result in a lengthy court battle involving the U.S. bank JP Morgan. The missing money was deposited in the account of brokerage at JP Morgan as collateral for the sale of positions in stocks and bonds.According to sources consulted by the site of SEE, the figures would be withdrawn from the account of brokerage so that the positions were liquidated and the money to enter into account - a dubious financial engineering, but more common than you might think of financial market operators.
MF Global and was having trouble getting rid of some operations to be able to close its sale to another company on Wall Street.However, according to information from people who participated in the operation, JP Morgan would have used this value - it was just a guarantee - in payment of debts of previous transactions.JP Morgan was not only a partner in their brokerage operations, as was the lender. Now, both catch a legal fight over who will pay for the millions lost. People close to the company predict that the dispute will last at least five years. "They did with MF Global the same as they did with Lehman Brothers, and both went under," says a source close to the company. The president of MF Global, Jon Corzine, former chairman of Goldman Sachs and former governor of New Jersey, the company disappeared two weeks ago, saying nothing. For the press, officials learned that Corzine had resigned. The holding company MF Global also has a staff of over one thousand employees, but are not related to the brokerage area.
In 2008, days before the bank break and shoot the U.S. financial crisis, JP Morgan was accused of illegally appropriated billions of dollars of Lehman Brothers, which were deposited as collateral in the investment bank, and ended up being used by JP Morgan to cover debts. JP Morgan was also a partner and creditor of the failed bank. At the time, said that his action was legitimate.
(See Source)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado