09 setembro 2015

Em revista, Estado Islâmico anuncia venda de reféns chinês e norueguês

France Presse
09/09/2015 18h56 - Atualizado em 09/09/2015 18h56

Em revista, Estado Islâmico anuncia venda de reféns chinês e norueguês

Reféns são Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, e Fan Jinghui, de 50.
Anúncio divulga a interessados número de telefone com prefixo do Iraque.

Da France Presse
O norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, e o chinês Fan Jinghui, de 50 anos, reféns postos à venda pelo Estado Islâmico em anúncios na revista ‘Dabiq’ (Foto: Reprodução/Archive.org)O norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, e o chinês Fan Jinghui, de 50 anos, reféns postos à venda pelo Estado Islâmico em anúncios na revista ‘Dabiq’ (Foto: Reprodução/Archive.org)
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quarta-feira (9) a autoria do sequestro de um cidadão chinês e de outro norueguês, pelos quais pediu resgate, segundo a última edição da revista de propaganda da organização.
O grupo não especificou nem onde nem como os sequestrados foram capturados, nem deu informações sobre o local de sua detenção.
No anúncio, os reféns são identificados como o norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, de Oslo, e o chinês Fan Jinghui, de 50 anos, de Pequim.
Em um comunicado, a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, confirmou que há um cidadão de seu país sequestrado na Síria.
"É um assunto grave e muito complicado. Nossos objetivos estão centrados em trazer nosso compatriota são e salvo de volta à Noruega", afirmou.
O anúncio do sequestro foi difundido na revista de propaganda Dabiq, uma publicação em inglês que o grupo divulga no Twitter.
O grupo publicou fotos de dois homens e um número de telefone para contato com os jihadistas, com prefixo do Iraque. A publicação diz que os reféns estão "à venda".
"Estes prisioneiros foram abandonados por seus governos, que não fizeram tudo o possível para comprar sua liberdade", diz a organização.
Nas regiões sob seu controle em Iraque e Síria, o grupo EI já executou vários estrangeiros sequestrados, entre eles jornalistas e trabalhadores humanitários, além de cometer outras atrocidades qualificadas pelas Nações Unidas de crimes contra a humanidade.

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