grupo de 26 homens acusados de terem organizado ou participado de "orgias homossexuais" no Egito foi apresentado neste domingo à Justiça, sob acusação de "depravação", após serem presos em um "hammam" (sauna) do Cairo.
Os detidos, alguns deles chorando, tentavam esconder o rosto, enquanto a polícia os fazia entrar, um a um, na cela que servia de banco dos réus.
"Sou inocente. Juro que estava no 'hammam' para um tratamento", disse um dos acusados a um jornalista da AFP. "Eles nos agridem todos os dias", relatou outro detido. Os 26 homens foram presos em 7 de dezembro em uma sauna pública do bairro de Azbakeya, no centro do Cairo.
Entre os detidos, estava o proprietário e quatro funcionários do estabelecimento, julgados por "administração de lugar de depravação" e de "incitar e facilitar a depravação". Os demais são acusados de "depravação e atentado ao pudor".
O processo, que durou apenas alguns minutos neste domingo, foi adiado até 4 de janeiro.
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