27 janeiro 2016

Professora é presa por fazer sexo e trocar 13 mil mensagens com aluno

Uma professora de educação especial foi flagrada tendo relações sexuais com um estudante de 16 anos dentro de uma sala de aula

Reprodução
MUNDO LAS VEGASHÁ 29 MINS
Jillian Lafave, de 25 anos, foi presa depois que um monitor do colégio flagrou ela e um aluno tendo relações sexuais na Valley High School em Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos.
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A “KTNV” informa que o relatório sobre a prisão afirmou ainda que a professora havia trocado mais de 13 mil mensagens de texto com o aluno, que tinha uma dificuldade de aprendizagem. Algumas das mensagens tinham cunho sexual.
O Extra revela que, segundo a polícia, o jovem chamava a professora de “mãe”, enquanto ela o tratava como "filho".
Jillian foi presa no inicio do mês, e disse à polícia que ela tinha beijado o aluno e tocado seus órgãos genitais, mas negou ter relações sexuais com ele. Ele tentou tocá-la, mas ela o empurrou, de acordo com o boletim de ocorrência.
Segundo a publicação, o estudante tinha divulgado várias fotografias com a professora em redes sociais, e disse à polícia que ele a amava, segundo informações do jornal “Daily Mail”.
A docente é acusada de realizar ato sexual com um aluno, e deve ser julgada no fim de março. Ela foi afastada do cargo e está sendo investigada.

EUA pintados de branco: os efeitos da tempestade 'Jonas' Tempestade fez pelo menos 37 mortos

EUA pintados de branco: os efeitos da tempestade 'Jonas'

Tempestade fez pelo menos 37 mortos

MUNDO NEVEHÁ 15 HORAS
DR
Este já é um dos candidatos a fenômenos naturais do ano: a tempestade ‘Jonas’ assolou os Estados Unidos. Praticamente todos os estados da costa leste americana estão cobertos com um manto branco.
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Até agora, foram registradas 37 vítimas fatais na sequência do ‘Jonas’, relacionadas com casos de hipotermia, intoxicação com monóxido de carbono ou ataques de coração, segundo a agência Reuters.
Os prejuízos materiais ainda estão sendo calculados. Foram milhares os voos que acabaram cancelados, mais outros tantos milhares de cidadãos que tiveram de ser realojados temporariamente.
Nos últimos 150 anos, apenas em 2006 aconteceu algo semelhante. Nesse ano, a neve alcançou os 60,3 cm de altura. Este ano, os valores já chegam aos 68 centímetros.
Confira os resultados da tempestade ‘Jonas’ na galeria que apresentamos acima.

Devocional para Presidentes, Reis, Príncipes e Líderes. 7

"E, partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram.
E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na suapátria, entre os seus parentes, e na sua casa.
E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
E estava admirado da incredulidade deles."
Marcos 6:1-6

Hoje quero mostrar a você que não é somente você que sofre com a falta de "fé" de seus cidadãos e súditos. Jesus quando pregava na terra um dia foi a sua terra natal para ali pregar e fazer os milagres que operava em outras partes.
Penso que Jesus em seu coração dizia:
-Preciso abençoar a minha terra! Preciso abençoar o meu povo com as bençãos que estou derramando nestes lugares. Eu vou lá e vou abençoar!
Mas quando ele chega e começa a pregar a palavra do reino, ai as coisas se complicam.
As pessoas, ao invés de se alegrarem e darem gloria a Deus, começaram a duvidar do Senhor e diziam:
Esperá ai ? Esse não é o filho da Maria e do José? Não é irmão do Tiago e dos outros filhos da Maria? Como pode ele falar desta forma, com sabedoria e conhecimento sem ter estudado? Como pode ele curar enfermos se aqui, antes, ele nunca fez nada? Eu hem, sei não. Eu não acredito.
Assim acontece com muitos lideres hoje, Presidentes, Reis, Príncipes e Líderes, as pessoas que te conheceram não entendem como você chegou nesta posição, como conseguiu ser Presidente de seu país, se você gostava de andar de bicicleta e soltar pipa o dia inteiro? Como , esse "menino" ou "menina" tem hoje uma sabedoria tão grande para fazer o que faz? Como?
Essa falta de fé, esta incredulidade, nos deixa tristes e nos bate o  animo. Não porque não estejamos acostumados, mas é porque el vem de quem não esperamos. Dos amigos, dos vizinhos e dos parentes.
 Jesus explicou:
-Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.
O resultado:
-E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
E estava admirado da incredulidade deles.
Veja que estamos falando de Jesus, o Filho de Deus ou no minimo para alguns um dos maiores lideres de todos os tempos. E você achando que hera com você que as pessoas implicavam, não, até com ele o povo implicou de não acreditar.

15 janeiro 2016

Addressing the Rising Tide of Restrictions on Freedom of Religion Posted: 13 Jan 2016 10:37 AM PST

Posted: 13 Jan 2016 10:37 AM PST
The beginning of a new year offers an opportunity to reflect and to set the priorities that will carry them through the next twelve months. I believe the priorities we choose and the values by which we live set the trajectory for our success.
That is why on the heels of a year in which we witnessed an alarming number of attacks on religious diversity and pluralism around the world, it is critical that we reaffirm our commitment to protecting and promoting the universal right to freedom of religion or belief for all. Protecting this fundamental freedom is a core priority that reflects American values and smart diplomacy. Not only is the right thing to do, it is the smart thing to do as it plays a major role in contributing to more stable, progressive, and dynamic societies.
The rising tide of restrictions on freedom of religion is a crisis that is emerging worldwide and has disproportionately threatened religious minority groups. This threat touches communities all around the globe, as every faith group is a minority somewhere. Whether Christians in the Middle East, Yazidis in Iraq, Baha’is in Iran, Hindus in Pakistan and Bangladesh, Muslims in India, or Sunni Muslims in Shia areas or vice versa, the threat is clear and present.
I witnessed the effects of this threat first hand during my recent trip to Lebanon, a country with many religious groups, and one of three countries that is also bearing the brunt of incredible refugee flows from Syria. During my trip, I visited met with religious leaders and refugees from religious minority communities from Syria and Iraq who shared heartbreaking stories about their tragic loss of loved ones and expressed a profound sense that they could never return home. One family I met had 32 cousins who had been kidnapped by ISIL; going home was not an option for them. While I was inspired by their bravery, the thought of these events contributing to the gradual fading of a world religion -- from the region of its birth struck me as tragic. This shared suffering caused me to ponder how long will religious diversity and pluralism survive in the region? The answer to that question opens the door to a complex conversation, but one where we only need to look at the events of the last year to see there is clear cause for concern, and need for concerted action.
Terrorists and non-state actors --such as ISIL, the Nusra Front, and al Qaeda -– have been some of the worst persecutors of religious minorities; their barbarity is well known and has been well-documented. But individual attackers have also perpetrated acts of violence against religious minorities. And unfortunately in far too many places governments continue to limit the exercise of religious freedoms.
As the State Department’s first Special Advisor on Religious Minorities in the Near East and South and Central Asia, I look forward to working with my new colleagues to address challenge. In the face of these challenges we are responding both in principle and action. Wherever people are endangered, threatened, or face discrimination, we are working vigorously to find ways to help. Here is how:
  • We are pressuring governments to reform, so that restrictive laws and policies are changed and members of religious minorities are able to practice their faith freely and peacefully.
  • We are working to create and sustain the conditions under which religious minorities can remain in their ancestral homeland. For example, through coordinated airstrikes by the Counter-ISIL Coalition, the United States has acted to protect minority groups in imminent danger in Iraq and Syria.
  • We have been providing humanitarian assistance to Syrians and Iraqis, including to refugees and displace populations, since the start of the crisis.
  • We are supporting resettlement as an important tool of protection for those who cannot return home or locally integrate. In the context of Iraq and Syria, many of the refugees who have been resettled, or who are currently under consideration for U.S. resettlement, are Christians, Yezidis, and other religious and ethnic minorities. 
  • We are working with religious communities in the region on the importance of proactively cataloging sacred items to successfully protect and help recreate conditions where religious communities feel a connection to their ancestral homelands and wish to stay.
  • We are encouraging states to provide a counter-narrative through academic curricula that teaches the value and beauty of diversity, as well as respect for human rights and religious freedom.
  • We are calling on  governments to  take proactive steps to protect communities of religious minorities during their holy days or religious gatherings.
And as a global challenge needs a global response, we are working with our partners and allies to strengthen and deepen our response to this crisis.
The attacks on religious pluralism and diversity of thought will be the defining issue of the 21st century. We have seen success, but much work remains. We can and will aim to do more. Together, as a community of values-- the government, civil society, and faith communities-- can make an impact. To be effective we must redouble our efforts to advance human rights, while also expanding our work to protect cultural and religious heritage, building interfaith relations, and promoting tolerance. With the full participation of all individuals, including religious minorities, societies can much better unleash human talent and advance human dignity that strengthens peace, security, and prosperity.
About the Author: Knox Thames serves as the Special Advisor for Religious Minorities in the Near East and South and Central Asia in the Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor at the U.S. Department of State.
For more information:

07 janeiro 2016

Watch President Obama Share the Steps He's Taking to Reduce Gun Violence:

Tune in to CNN tonight at 8:00pm ET: 

President Obama will join a live town hall event take questions about how we can keep our communities safe from gun violence.



Watch President Obama Share the Steps He's Taking to Reduce Gun Violence:

“We know that we can’t stop every act of violence. But what if we tried to stop even one?”
Columbine. Blacksburg. Newtown. Aurora. Tucson. Oak Creek. Charleston. San Bernardino.
Too many communities across the country are still suffering from the heartbreaking consequences of a gun in the wrong hands. In the past decade, more than 100,000 people have died as a result of gun violence. Many of these crimes were committed by people who never should have been able to purchase a gun in the first place. 
Sympathy is not enough to stop gun violence. Congress has repeatedly failed to take action, blocking commonsense reforms supported by the vast majority of the American people – including gun owners themselves.
The President has a responsibility to do everything in his power to reduce gun violence. This week, he will.  

#StopGunViolence: Key Moments from Today's Powerful Remarks


For every family who has had a loved one taken by a bullet from a gun, it's time to act to #StopGunViolence.
More than 30,000 Americans die from gun violence every year.

Here’s more about what he’s doing:

An overview of the President's executive actions


Gun Violence in America: By the Numbers


MORE THAN 4 MILLION

Number of American victims of assaults, robberies, and other crimes involving a gun in the last decade

MORE THAN 30,000

Number of gun deaths in America each year

MORE THAN 20,000

Number of children under 18 killed by firearms over the last decade

MORE THAN 20,000

Number of Americans who commit suicide with a firearm each year

466

Number of law enforcement officers shot and killed by felons over the last decade

3

Number of days after which a gun dealer can sell a gun to an individual if a background check is not yet complete

The President's Actions to Reduce Gun Violence

So President Obama is taking executive action to reduce gun violence. Here’s what his actions are designed to do:

Keep guns out of the wrong hands through background checks

  • The Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives (ATF) is making clear that it doesn’t matter where you conduct your business—from a store, at gun shows, or over the Internet: If you’re in the business of selling firearms, you must get a license and conduct background checks.
  • ATF is finalizing a rule to require background checks for people trying to buy some of the most dangerous weapons and other items through a trust, corporation, or other legal entity.
  • Attorney General Loretta E. Lynch has sent a letter to States highlighting the importance of receiving complete criminal history records and criminal dispositions, information on persons disqualified because of a mental illness, and qualifying crimes of domestic violence.
  • The Federal Bureau of Investigation (FBI) is overhauling the background check system to make it more effective and efficient. The envisioned improvements include processing background checks 24 hours a day, 7 days a week, and improving notification of local authorities when certain prohibited persons unlawfully attempt to buy a gun. The FBI will hire more than 230 additional examiners and other staff to help process these background checks.

Make our communities safer from gun violence

  • The Attorney General convened a call with U.S. Attorneys around the country to direct federal prosecutors to continue to focus on smart and effective enforcement of our gun laws.
  • The President’s FY2017 budget will include funding for 200 new ATF agents and investigators to help enforce our gun laws.
  • ATF has established an Internet Investigation Center to track illegal online firearms trafficking and is dedicating $4 million and additional personnel to enhance the National Integrated Ballistics Information Network.
  • ATF is finalizing a rule to ensure that dealers who ship firearms notify law enforcement if their guns are lost or stolen in transit.
  • The Attorney General issued a memo encouraging every U.S. Attorney’s Office to renew domestic violence outreach efforts.

Increase mental health treatment and reporting to the background check system

  • The Administration is proposing a new $500 million investment to increase access to mental health care.
  • The Social Security Administration has indicated that it will begin the rulemaking process to include information in the background check system about beneficiaries who are prohibited from possessing a firearm for mental health reasons.
  • The Department of Health and Human Services is finalizing a rule to remove unnecessary legal barriers preventing States from reporting relevant information about people prohibited from possessing a gun for specific mental health reasons.

Shape the future of gun safety technology

  • The President has directed the Departments of Defense, Justice, and Homeland Security to conduct or sponsor research into gun safety technology
  • The President has also directed the departments to review the availability of smart gun technology on a regular basis, and to explore potential ways to further its use and development to more broadly improve gun safety.

Mancha de lama no litoral do ES triplica de tamanho

Mancha de lama no litoral do ES triplica de tamanho

Informação provem de órgãos ambientais

Na terça-feira (5), dia em que se completaram dois meses do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), o tamanho da mancha de lama que se espalha pela superfície do mar do Espírito Santo, a partir da foz do Rio Doce, triplicou de tamanho em relação a domingo (3), e não há prazo para que os rejeitos de minério deixem de ser despejados no litoral.
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Mancha de lama na foz do Rio Doce voltou a crescer e atinge agora 66,6 km² Paulo de Araújo/MMA
O acompanhamento é feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), órgão ambiental do Espírito Santo.
Apesar de ter apresentado um recuo de cerca de 90% entre 29 de dezembro e o último domingo de 168 quilômetros quadrados (km²) para 19,3 km², a dimensão da mancha voltou a crescer no dia seguinte, atingindo 66,6 km².
O comportamento errático da mancha de lama, que chegou à costa no dia 21 de novembro, se deve a fatores como a incidência de chuvas ao longo da bacia do Rio Doce, a direção dos ventos no litoral e o comportamento das marés, de acordo com o Ibama.
Para o professor de engenharia costeira da Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) Paulo Rosman, não há prazo para que o rejeito de minério deixe de ser despejado na costa do município de Linhares (ES), devido à enorme quantidade de lama que ficou depositada nas margens do Rio Doce e de seus afluentes, alguns dos quais foram invadidos pela lama por mais de 80 quilômetros.
Aumento da lama na foz do Rio Doce a deve a fatores como a incidência de chuvas ao longo da bacia do Rio Doce e o comportamento das marésFred Loureiro/Secom ES
“Vai depender da velocidade em que essas margens vão ser revegetadas, de modo a consolidar esse material onde está, caso contrário, sempre que chover forte no alto e médio Rio Doce, vai ser observado um aumento significativo do material em suspensão despejado no mar”, explicou o pesquisador. “O rio vai continuar barrento por muito tempo.”
Outro fator capaz de acelerar a dispersão da lama de rejeitos seria uma ação de desassoreamento do Rio Doce, diz o secretário do Meio Ambiente do Espírito Santo, Rodrigo Júdice. Ele, no entanto, responsabiliza a Samarco, empresa dona da barragem que se rompeu em Mariana (MG) no dia 5 de novembro, pela elaboração da medida.
“Eles não ficaram totalmente inertes, mas o que a gente questiona é a dimensão do esforço ante a magnitude do problema”, disse o secretário. A Samarco ainda não encaminhou aos órgãos ambientais do estado um plano emergencial de mitigação de danos ambientais, conforme determinou a Justiça de Minas Gerais no fim de novembro.
A Samarco disse que ainda trabalha na elaboração de um plano de mitigação de danos ambientais, por meio da contratação de uma consultoria especializada. Com informações da Agência Brasil. 

FBI fecha sites de pornografia infantil

FBI fecha um dos maiores sites de pornografia infantil

Playpen tinha quase 215 mil membros e recebia 11 mil visitantes por semana

DR
MUNDO DEEP WEBHÁ 6 HORAS
O Playpen era um site alojado na deep web que permitia aos seus usuários fazerem o upload de qualquer imagem. O site, lançado em agosto de 2014, tinha como principal propósito publicar e distribuir pornografia infantil.
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No seu auge, o Playpen teve quase 215 mil membros e recebia, em média, 11 mil visitantes únicos por semana. O FBI descobriu várias publicações com abuso de crianças e conselhos para como potenciais abusadores sexuais podiam evitar a detecção online.
Para derrubar o site, a agência dos Estados Unidos usou um método que, explica o Business Insider, nunca foi usado por forças de segurança. Em fevereiro de 2015, o FBI mudou os servidores do site para os seus próprios servidores durante duas semanas.
Quando os visitantes acessavam o site, o FBI implementava uma técnica de investigação de rede (NIT, na sigla em inglês), uma ferramenta de hacking, e usaram um único mandado para descobrir 1.300 endereços de IP, usados depois para descobrir os indivíduos.
Diz a mesma publicação que o FBI já usou NITs mas, neste caso em particular, foi a ferramenta mais sofisticada de todos os tempos usada por forças de segurança.
A agência norte-americana conseguiu explorar erros de browsers ultrapassados para capturar o verdadeiro IP dos usuários, assim como o sistema operacional, a arquitetura do computador, nome e nome de usuário.
No entanto, mesmo que o método tenha ajudado a derrubar um dos maiores sites de pornografia infantil, a união norte-americana de liberdades civis mostrou preocupação com o fato do FBI ter conseguido entrar em mais de 1 mil computadores com um único mandato.

04 janeiro 2016

Entenda: quem luta contra quem na Síria

BBC
20/11/2015 09h57 - Atualizado em 20/11/2015 16h47

Entenda: quem luta contra quem na Síria

Guerra passou por escalada até se converter em complexo 'todos contra todos' entre governo, rebeldes, radicais islâmicos e potências estrangeiras.

Da BBC
Desde a explosão da violência na Síria, em março de 2011, a guerra passou por uma escalada até se converter em um complexo "todos contra todos" entre governo, rebeldes, radicais islâmicos e potências estrangeiras, que só se complicou com a entrada da Rússia no conflito.
Nesta semana, com o ataque em Paris que deixou ao menos 129 mortos, o confronto no país árabe atraiu a atenção da opinião pública após o presidente da França, François Hollande, ter dito que os atentados contra seu país foram planejados na Síria.
Mas esse não é um conflito fácil de destrinchar. A começar pelos números impressionantes.
Mais de 200 mil pessoas morreram na guerra e, segundo cálculos da ONU, há até 4 milhões de refugiados: milhares deles protagonizam a mais recente crise migratória na Europa.
Mapa de confrontos na Síria (Foto: BBC)
As tropas do presidente sírio, Bashar Al-Assad, lutam contra cerca de mil grupos rebeldes, que teriam 100 mil combatentes. Alguns com forte tendência extremista e com vínculos com a Al-Qaeda.
Desde o começo de 2014, entrou em cena o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, enfrentando tanto o governo como os rebeldes, sejam radicais ou moderados.
Há ainda os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, incluindo a França, e outros países com diferentes níveis de envolvimento: Irã, Turquia e nações do Golfo Pérsico.
E agora a Rússia, que iniciou uma campanha de bombardeios, segundo o Kremlin, contra posições do Estado Islâmico.
Entenda o xadrez e as peças desse conflito:
Estados Unidos
Opõe-se a:
 Bashar Al-Assad e Estado Islâmico (EI).
Apoia: grupos rebeldes considerados moderados e os curdos.
Em setembro de 2014, o presidente Barack Obama anunciou sua intenção de "degradar e, em última instância, destruir" o EI.
Assim começou uma campanha aérea no Iraque e na Síria, com apoio de Canadá, França, Reino Unido e vários países árabes.
Recentemente, em uma cúpula sobre terrorismo nos EUA, Obama enfatizou a necessidade da saída de Assad do poder como condição para derrotar o EI. Disse ser preciso "um novo líder e um governo de inclusão que una o povo sírio na luta contra grupos terroristas".
Rússia
Opõe-se a: 
Estado Islâmico e outros rebeldes.
Apoia: Bashar Al-Assad.
O Kremlin tem sido um aliado consistente do regime de Assad, mesmo antes da guerra.
A Síria é um importante comprador de armamentos da Rússia, e oferece ainda ao país a base naval de Tartus, única instalação russa no mar Mediterrâneo.
A mediação russa foi fundamental na resolução da crise das armas químicas no confronto, no final de 2013.
Àquela altura, EUA e França discutiam a possibilidade de iniciar uma campanha de ataques com mísseis contra alvos do governo sírio, o que foi contido pela mediação de Putin.
Nos últimos dias, a aviação russa lançou uma série de ataques em território sírio que surpreenderam as potências que já atuam na região.
A Rússia parece ser movida pelo alto número de cidadãos de seu país - em particular os de repúblicas de maioria muçulmana como a Chechênia - que se juntaram ao EI, e pelo temor de consequências do eventual retorno desses radicais a seu país para realizar ataques.
Embora os russos insistam em que seus ataques visam os "mesmos terroristas" que são alvo dos EUA, outros governos suspeitam que estejam atacando também rebeldes que combatem Assad.
A Casa Branca já afirmou que os ataques russos são "indiscriminados" e afetam de forma aleatória a todos que se opõem ao governo sírio.
Irã
Opõe-se a:
 Estado Islâmico e insurgentes sunitas
Apoia: governo de Bashar Al-Assad
Uma das potências da região, o Irã é aliado histórico do governo de Assad, a quem fornece armas, apoio militar e financeiro.
Para o Irã, a subordinação de Assad é chave para impor freio à influência de seu grande rival na região, a Arábia Saudita.
Mas a potência xiita tem um inimigo comum com a Rússia e os EUA: o EI, milícia sunita que vê os persas como hereges que devem morrer.
Arábia Saudita
Opõe-se a: 
Bashar Al-Assad.
Apoia: rebeldes sunitas.
Potência sunita e grande rival do Irã, a Arábia Saudita integra desde o início a coalizão liderada pelos EUA para atacar o EI.
Em recente cúpula em Nova York, o governo saudita reiterou a necessidade de retirar Assad do poder.
O ministro de Relações Exteriores saudita, Adel al Jubeir, disse considerar a possibilidade de intervenção militar para derrubar Assad do poder.
Ele alertou que, caso não haja acordo nesse sentido, está disposto a aumentar o envio de armas e o apoio dos rebeldes.
O ministro saudita Adel al Jubeir (à dir., ao lado do secretário de Estado dos EUA, John Kerry) disse que não permitirá ataques russos a rebeldes sírios
Arábia Saudita é, sem dúvida, um dos fornecedores chave dos rebeldes, incluindo grupos mais linha dura.
Riad nega a acusação do Irã de que esteja apoiando o EI diretamente, e já expressou sua preocupação sobre eventual influência dos radicais sobre movimentos de oposição ao regime saudita.
Contudo, multimilionários sauditas já enviaram doações ao grupo extremista e calcula-se que cerca de 2,5 mil cidadãos sauditas tenham se incorporado ao EI.
Também integram a coalizão liderada pelos EUA: Bahrein, Jordânia, Catar e Emirados ÁrabesUnidos, todos em linha com a atuação saudita.
Turquia
Opõe-se a: governo de Bashar Al-Assad e separatistas curdos.
Apoia: coalizão liderada pelos EUA e rebeldes.
Turquia, de maioria sunita, é outra potência da região. Seu envolvimento no conflito do país vizinho começou ao apoiar ao Exército Livre da Síria, um dos principais movimentos rebeldes contra Assad.
O país acolheu vários opositores de Assad. E recentemente lançou ataques aéreos contra militantes curdos no norte do Iraque, perto da fronteira com a Síria.
Os ataques haviam sido anunciados contra o EI, mas logo se soube que atingiam também os curdos, que também são inimigos do EI.
A batalha dos curdos contra o EI, que se dá sobretudo no Iraque, conta com apoio dos EUA.
Embora as relações entre Turquia e Síria tenham sido amistosas ao longo dos anos, houve uma deterioração desde o início da guerra.
O ponto de ruptura foi em junho de 2012, quando sírios derrubaram um caça turco.