Tornado, chuva e ventania provocam estragos e deixam feridos no RS
Comprovação foi feita por meteorologistas após análise de imagens.
Oito pessoas ficaram feridas, casas foram destelhadas e árvores caíram.
A cidade de São Miguel das Missões, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi atingida por um tornado no final da tarde de domingo (24), conforme afirmam meteorologistas da Somar Meteorologia na análise feita com base em imagens que comprovam que o cone da tempestade tocou o solo.
Pelo menos oito pessoas foram socorridas com ferimentos leves. Houve ainda o destelhamento de casas e queda de árvores. O Hospital de Caridade, o Museu Sítio Arqueológico e a sede de um CTG foram atingidos
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 15 famílias tiveram que deixar suas casas por conta da chuva que fez o Rio Pessegueiro transbordar em ao menos quatro bairros. Pelo menos 70 residências foram afetadas, conforme a prefeitura da cidade.
Conforme a Somar Meteorologia, os lugares mais comuns para formação de tornados no Brasil é o Rio Grande do sul, ou nas regiões litorâneas do Sul e do Sudeste do País. Os tornados costumam acontecer em períodos de transição.
Em Campinas das Missões, o rio Pessegueirinho transbordou e acabou arrastando uma casa, com o casal proprietário dentro. A mulher conseguiu sair a tempo, mas o homem, Irineu Aloisio Huber, de 66 anos, foi arrastado junto com a enxurrada. O corpo dele foi localizado nesta segunda (25) pelos Bombeiros a 200 metros do local.
Ocorreu ainda um deslizamento de terra entre as cidades de Santa Rosa e Giruá, na ERS-344, provocando bloqueio parcial da via, que agora opera em meia pista. Uma ponte foi interditada na altura do km 18 da ERS-307, entre Campina das Missões e Cândido Godoy e não é possível passar pelo local.
Outro município com danos significativos na região foi Santa Rosa, onde 30 casas foram destelhadas.
Cheias em Quaraí
A região na Fronteira Oeste do estado, divisa com o Uruguai sofre com as cheias desde a semana passada e a água está recuando muito lentamente. Em Quaraí, pelo menos 50 famílias seguem em abrigos municipais.
A região na Fronteira Oeste do estado, divisa com o Uruguai sofre com as cheias desde a semana passada e a água está recuando muito lentamente. Em Quaraí, pelo menos 50 famílias seguem em abrigos municipais.
“É um pouco curioso porque ela (a água) está subindo rápido e demorando muito para baixar. Isso é o que nos deixa ansiosos, até porque para o lado do Uruguai choveu bastante e essa chuva foi intensa e está trazendo consequências para cá agora”, afirma o coordenador da Defesa Civil, Fabiano Mazzini.
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